
Terá o setor da construção e do imobiliário escapado entre os pingos da chuva de uma tempestade chamada guerra que assolou o continente europeu? Sem aviso prévio, a Europa viu-se a braços com um conflito armado que parece estar para durar e que teve – e está a ter – impacto direto nas economias dos países e nas finanças pessoais. A inflação escalou em 2022. E o Banco Central Europeu (BCE) começou a aumentar os juros diretores para travar a subida generalizada dos preços, uma decisão que fez disparar os encargos com o crédito habitação. Com este pano de fundo, os custos da construção continuaram a subir em flecha, assim como os preços das casas. Tudo isto num cenário que se crê que seja de pós-pandemia. Mas a fileira da construção e do imobiliário dá sinais de estar, ainda assim, resiliente, dando provas de força.
Que comportamento teve o setor em 2022 e o que esperar de 2023? Preparámos um conjunto de artigos que visam ajudar a compreender melhor o que se passou ao longo dos últimos 12 meses. Foram vários os temas que deram que falar e que passamos agora em revista, de forma a tirar lições e/ou ilações que podem ajudar a resistir e até a triunfar em 2023. Ora vê:
- Guerra na Ucrânia atingiu em cheio economia e imobiliário português
- Preço das casas em Portugal galopou em 2022 - mas há países onde caiu
- Inflação e juros altos em 2022 encarecem crédito habitação em Portugal
- Imobiliário à prova em 2022: entrevistas que mostram a força do setor
- Casas novas chegam ao mercado – mesmo com custos de construção a subir
- Novos tipos de construção continuam a fazer furor em 2022
- Arrendar casa: interesse aumenta, mas preços também (e falta oferta)
- Vistos gold em brasa - mas estrangeiros compram mais casas em 2022
- Logística e escritórios fortes em 2022 e na mira dos investidores
- Ter a casa de sonho para viver melhor: obras e decoração triunfam
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