O património religioso abandonado ou subaproveitado, como mosteiros ou conventos, poderia ser utilizado para albergar pessoas desalojadas e ajudar a “resolver pontualmente alguns problemas ligados à habitação”. A ideia é defendida pelo investigador italiano Rolando Volzone, que levou o tema a debate na 4.ª edição da Conferência Internacional Arquitecturas da Alma, que começou esta quinta-feira, 19 de outubro, no Mosteiro da Batalha.
Para o investigador, citado pelo jornal Público, “não se deve olhar para o património monástico-conventual apenas como monumento”, e defende que “os edifícios podem e devem estar ao serviço da comunidade para outros fins, nomeadamente como instrumentos de mitigação da crise habitacional.”
Para Rolando Volzone, estes espaços poderiam ser reaproveitados para resolver situações temporárias, como albergar pessoas em situações de vulnerabilidade, e ajudar no combate à crise habitacional.
“Se hoje em dia o problema é a habitação, devemos olhar para os mosteiros e conventos – e não estou a dizer que tenham de ser todos – como resposta a esse tipo de desafios”, argumenta. Reconhece que “não há assim tantos espaços monástico-conventuais ou igrejas que possam estar ao dispor da habitação”, contudo, acredita que “podem ajudar em algumas questões específicas”.
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