Grupo Casais foi selecionado, em concurso público, para a conceção das unidades, que terão 327 e 32 alojamentos, respetivamente.
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Construção de residências de estudantes
Foto de Simon Maage na Unsplash

O Grupo Casais foi selecionado, em concurso público, para a conceção e construção de duas residências de estudantes, em Beja e Valença, com soluções próprias industrializadas ‘off-site’. As duas unidades terão 327 e 32 alojamentos, respetivamente. Trata-se de uma “solução de construção inovadora, que é o sistema híbrido e o método CREE Buildings”, diz António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais.

“O projeto da residência universitária de Beja, junto à Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico, prevê uma área de construção de quase 11.000 metros quadrados (m2), com claustro para pátio interior e zona verde não coberta, onde se insere o piso térreo e cerca de três pisos elevados. Esta obra, que arrancou no início de 2024 e assenta na industrialização total, tem um prazo de execução previsto de 510 dias e um valor de empreitada que ronda os 17 milhões de euros”, refere o Grupo Casais em comunicado, adiantado que a unidade poderá receber até 503 residentes, distribuídos por 327 alojamentos, entre quatros e estúdios, duplos e individuais.

No que diz respeito à residência universitária de Valença, ficará situada na Avenida Pinto Mota e terá uma área de construção de 1.200 m2, sendo também um projeto de construção híbrida. A estimativa do prazo de conceção e execução de empreitada é de 300 dias. 

“Composta por quartos duplos e individuais, salas de estudo, cozinha, espaços de refeições e espaços de convívio, esta residência possui 24 quartos duplos e oito quartos individuais e representa um valor de empreitada que ronda os dois milhões de euros”, lê-se na nota.

Uma "solução de construção inovadora, que é o sistema híbrido e o método CREE Building"

Citado no documento, António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais, diz tratar-se de uma “solução de construção inovadora, que é o sistema híbrido e o método CREE Buildings”. “É a primeira obra deste sistema e de industrialização que fazemos num projeto público, onde estamos certos de que trará um impacto muito positivo para a comunidade. Estes projetos estão, por isso, totalmente alinhados com os valores do Grupo Casais, pois temos desenvolvido um trabalho com foco na inovação, com o intuito de contribuir para um setor cada vez mais sustentável (…)”, acrescenta.  

Segundo a construtora, a industrialização e as soluções ‘off-site’ têm sido pontos centrais na sua atuação, apostando na inovação e em software, como é o caso da tecnologia BIM, aplicada também a estes dois projetos de residências, para a simulação de cenários de durabilidade e comparação de custos. 

O Grupo Casais adianta que tem desenvolvido vários projetos que recorrem ao sistema híbrido de construção em Portugal (madeira e betão), dando como exemplos o The First, em Guimarães, inserido no Minho Innovation Technology Hub, e o Hotel B&B Tres Cantos, em Madrid. 

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