Nexor quer construir mais de 2.250 casas em Portugal até 2030

O Grupo Arrow Global e o Grupo Imobiliário GFH juntaram-se para criar a Nexor, uma gestora e promotora de habitação acessível que pretende construir mais de 2.250 casas em Portugal até 2030.

Atualmente, segundo o comunicado enviado às redações, a Nexor está já a promover dois grandes projetos residenciais, um na área metropolitana do Porto e outro na área metropolitana de Lisboa, somando mais de 500 apartamentos.

“Com o lançamento da Nexor pretendemos contribuir para o aumento da habitação disponível em Portugal, disponibilizando, não só, mais fogos no mercado, mas trazendo, também, imóveis modernos, sustentáveis e atrativos a custos acessíveis”, explica João Moreira, CEO da Nexor, citado no mesmo documento.

Fonte oficial da nova empresa avançou ao Jornal de Negócios que, em média, os preços dos apartamentos T1 que a nova gestora irá comercializar deverão rondar os 160 mil euros. Já os apartamentos com dois quartos deverão fixar-se nos 200 mil euros e os T3 nos 240 mil.

Um dos principais focos da Nexor será a criação de conceitos de habitação acessível sob o lema "Simple space, better living". Estas habitações irão destacar-se pelo “design minimalista e evolutivo, pensado para oferecer uma experiência de utilização superior, alinhada com as necessidades de um futuro sustentável”.

“Estamos muito entusiasmados com o lançamento desta nova plataforma, num tema que é muito caro ao país. Além de fazer parte do processo de investimento contínuo da Arrow Global em Portugal, a Nexor representa também a continuidade da diversificação do negócio no país, aproveitando o know-how que temos e promovendo equipas de gestão portuguesas”, acrescenta João Bugalho, CEO da Arrow Global Portugal.

Ao que tudo indica, o Grupo Arrow está envolvido em outros processos de investimento no país. De acordo com o Jornal Económico, o grupo estará ainda a negociar a compra de um portfólio de ativos imobiliários e turísticos em Troia à SC Investments – empresa que nasceu da reestruturação do portefólio da Sonae Capital. As conversações decorrem desde junho, mas ainda não terá sido alcançado um acordo final.