Amarante vai iniciar a construção ou reabilitação de 225 habitações, 149 das quais novas, num investimento de 16 milhões de euros, apoiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), anunciou esta quarta-feira (dia 8 de janeiro) o vice-presidente da câmara.
Em declarações à agência Lusa, Jorge Ricardo informou que a intervenção vai ocorrer no âmbito da Estratégia Local de Habitação, em resultado de candidaturas apresentadas pelo município que apontam para obras em vários pontos daquele concelho do distrito do Porto, no contexto do arrendamento acessível.
Destacou, ainda, que vai ser possível “dar uma resposta muito importante, porque são conhecidas as dificuldades que o mercado de habitação passa em todo o país e também em Amarante”.
“Esperamos alargar e reabilitar o nosso parque de habitação e assim colmatar essas dificuldades da população”, anotou.
No prazo de dois a três meses, 80% a 90% das obras estarão no terreno, informou o autarca com o pelouro da Habitação, indicando que as restantes empreitadas já estão em fase de concurso.
A autarquia submeteu ao PRR 351 soluções habitacionais, perfazendo 30 milhões de euros de investimento, 16 milhões dos quais (225 soluções habitacionais) já autorizados por aquele instrumento de financiamento, que deverão beneficiar cerca de 750 pessoas.
Onde vai nascer as casas novas em Amarante?
 O pacote aprovado prevê 149 casas novas e 76 reabilitações, sendo que as empreitadas deverão estar concluídas em abril de 2026 e as famílias beneficiadas ocuparão as casas em junho do mesmo ano, de acordo com o cronograma da câmara.
Os planos apontam para construção de novos blocos habitacionais na cidade (21 casas), em Ataíde - Vila Meã (17 casas), em Figueiró Santiago (13) e Louredo (10 casas). Está também prevista a adaptação de antigas escolas primárias, transformando-as em habitações, em várias freguesias, como S. Simão, Canadelo, Vila Chã do Marão, Oliveira e Figueiró - Santa Cristina.
Um protocolo com a Santa Casa da Misericórdia de Amarante também permitirá intervir em 13 habitações detidas por aquela instituição para arrendamento destinado a famílias carenciadas em Gouveia São Simão, Mancelos e Lufrei.
O município conta, habitualmente, com 242 casas no parque de habitação social e os investimentos esta quarta-feira revelados apontam para um aumento de 60% na oferta de casas para arrendamento.
Amarante investiu milhares de euros a preparar candidaturas ao PRR
As candidaturas que ainda não foram aprovadas encontram-se em avaliação pela tutela, no Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), acreditando a autarquia que deverão ter ‘luz verde’ para o financiamento do PRR, atendendo que todas têm projetos concluídos, em condições de avançar, segundo o autarca.
Jorge Ricardo assinalou que este processo obrigou a câmara a um trabalho intenso de levantamento das necessidades, preparação de candidaturas e execução de projetos, tarefas que implicaram um investimento de 400 mil euros.
“Foi um trabalho invisível, de várias equipas do município, mas o correto para o sucesso das candidaturas”, observou, agradecendo o empenho de todos os colaboradores.
No total, disse, Amarante conseguiu, no conjunto dos 11 municípios da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, submeter 20,5% do total das candidaturas, indicando que as já aprovadas pelo PRR correspondem a 33% do total validadas para o conjunto do território.
“É para nós um motivo de satisfação vermos que Amarante está a aproveitar bem esta oportunidade”, concluiu Jorge Ricardo.
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