
A maioria dos portugueses continua a viver em casas próprias, com 65% dos inquiridos a possuir habitação própria e 97% daqueles que ainda não são proprietários a desejar vir a comprar casa. O arrendamento mantém-se sobretudo entre quem aufere menos de mil euros por mês ou é trabalhador-estudante, refletindo uma preferência histórica pela propriedade e a perceção de maior segurança legal.
O tipo de habitação revela diferenças sociais. 64% das pessoas vivem em casas usadas, enquanto mais de metade dos agregados com rendimentos acima de 3.000 euros residem em casas novas. A mudança de casa é comum, especialmente entre gerações mais velhas e agregados com rendimentos abaixo da média, com mais de metade a ter mudado de três a cinco residências ao longo da vida.
Quanto ao tamanho das habitações, prevalecem casas maiores. T3 são as mais comuns, especialmente entre a população mais velha e fora das grandes cidades, enquanto T2 predominam nas áreas metropolitanas. A preferência por casas maiores reflete uma perspetiva de futuro, considerando filhos e custos de mudança, bem como a falta de incentivos para reduzir o tamanho das residências quando a necessidade diminui.
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