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fachadas do bairro alto mostram outros bairros do mundo

pedro costa e ricardo lopes, fotógrafos e investigadores do centro de estudos sobre a mudança socio-económica e o território, do iscte, andaram por dez cidades do mundo a fotografar as gentes e a dinâmica de “bairros como nós”, uma exposição que estará patente no bairro alto entre terça-feira e domingo (de dia 13 a dia 19), a propósito da comemoração de mais um aniversário desta zona lisboeta: o bairro alto faz 498 anos

os "bairros altos" do mundo estão no homem que varre o passeio, na mulher de rolos na cabeça no interior do cabeleireiro, no rapaz que passa música para a rua da sua janela, no cozinheiro do restaurante que deixa a porta aberta para a rua ou nas campanhas de moradores contra o barulho dos bares à noite. estas são algumas das fotografias que vão estar espalhadas por 15 fachadas, em jeito de provocação, diz ricardo lopes ao jornal público

numa delas, tirada em londres, lê-se num letreiro amarelo de grandes dimensões: "please, use toilets provided". a ideia é colarem-na numa daquelas esquinas do bairro que à noite se transformam em urinóis públicos. a ideia é que as fotografias possam funcionar como "espelhos do bairro alto", explica o fotógrafo ao mesmo jornal

as fotografias que estarão expostas nas fachadas do bairro alto retratam a vida dos seguintes bairros: gràcia (barcelona/espanha), marais (paris/frança), kreuzberg (berlim/alemanha), vila madalena (são paulo/brasil), beyoglu (istambul/turquia), oltrarno (florença/itália), capitol hill (seattle/eua), indre by e norrebro (copenhaga/dinamarca), haight and russian hill (são francisco/eua) e brick lane (londres/inglaterra)

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