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Lisboa: 18 lojas de luxo novas na Avenida da Liberdade em dois anos e em 2015 deverão abrir mais sete

Lisboa está na moda e a crise parece não estar a afetar o comércio de rua, sobretudo o segmento de luxo. Só na Avenida da Liberdade abriram dez lojas no ano passado e oito este ano. Para 2015 está prevista a abertura de, pelo menos, mais sete marcas de luxo.

“Neste momento, o [setor do luxo] só não cresce mais porque não temos uma oferta suficientemente adequada aos requisitos exigidos pela procura”, disse Sandra Campos, diretora de retalho da consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W), citada pelo Dinheiro Vivo.

Segundo a responsável, “falta fazer a reabilitação de muitos imóveis, em várias partes da cidade, para criar espaços novos”. “E falta, por outro lado, apurar os primeiros resultados da alteração à lei do arrendamento. [Não fosse isso e] teríamos registado um número ainda maior de aberturas”, referiu.

De acordo com a publicação, o comércio de rua está vivo na capital e não é só na Avenida da Liberdade. Os números são claros: entre 2013 e 2014, abriram nas principais (e mais caras) zonas de retalho de Lisboa, incluindo o Chiado, a Rua Castilho, a Baixa e o Príncipe Real, quase 70 novas lojas.

“Os chineses continuam a ser os principais clientes deste tipo de marcas [de luxo]”, adiantou Patrícia Araújo, responsável de retalho da consultora Jones Lang Lasalle (JLL). Seguem-se brasileiros, angolanos e russos. Em média, cada um destes estrangeiros gasta 871 euros por cada compra efetuada.

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