Os chineses foram os estrangeiros de fora da União Europeia (UE) que gastaram mais dinheiro nas lojas de rua de Lisboa, nomeadamente nas de luxo. Seguem-se os brasileiros e os angolanos, que durante muitos anos foram os principais compradores.
Em causa está um estudo da consultora imobiliária Jones Lang LaSalle (JLL) sobre o comércio de rua em Lisboa que teve por base o total das vendas tax free. Quer isto dizer que o mesmo só contempla compras feitas por cidadãos estrangeiros não comunitários, que podem depois pedir o reembolso dos impostos das compras que fizerem.
Segundo o Dinheiro Vivo, que se apoia nos dados da investigação, os chineses foram responsáveis por 28,6% do valor total gasto, os brasileiros por 26,7% e os angolanos por 24,5%. As zonas da cidade contempladas no estudo foram a Avenida da Liberdade, Rua Castilho, Baixa, Chiado e Príncipe Real.
Sem causar espanto, as lojas de luxo na baixa pombalina têm a Avenida da Liberdade como a rua preferida destes estrangeiros para “ir às compras”. Em média, cada um gasta 871 euros entre o Marquês de Pombal e os Restauradores. Seguem-se a Rua Castilho (673 euros), o Príncipe Real (473 euros) e as lojas na Baixa e no Chiado (235 euros em ambas).
Angolanos e brasileiros gastam aos milhões no Freeport
As vendas do Freeport em Alcochete são, sobretudo, alimentadas por turistas. Há cerca de dois anos que a estratégia de crescimento do outlet está focada neste público-alvo, principalmente os não europeus que, em média, gastam 190 euros por visita, quando estão de férias em Portugal.
Rendas das lojas do Chiado e Avenida da Liberdade mais caras do que nunca
O Chiado e Avenida da Liberdade já tinham as rendas de lojas de rua mais altas de Lisboa. Mas agora estas zonas da capital estão mais caras do que nunca. Nos primeiros seis meses de 2014, os arrendamentos mensais subiram 2,50 euros por metro quadrado. E até na Baixa, onde há sobretudo comércio tradicional com rendas antigas, foi registado este aumento.
Investidor chinês compra prédio na Avenida da Liberdade para o reabilitar
Um investidor chinês comprou o edifício Duque de Palmela, 21, localizado junto ao Marquês de Pombal e à Avenida da Liberdade, com o objetivo de o reabilitar. O imóvel em causa tem um projeto aprovado para fins habitacionais, estando prevista a reabilitação da fachada e dos interiores.
Lisboa: investidores estrangeiros apostam forte na Avenida da Liberdade
Há cada vez mais investidores estrangeiros interessados em adquirir espaços na zona da Avenida da Liberdade, em Lisboa. Recentemente foram anunciados dois novos negócios: a compra do edifício Duque de Palmela 23, na rua com o mesmo nome – junto à Avenida da Liberdade e ao Marquês de Pombal –, e a venda de um parque de estacionamento localizado no nº 245 da referida avenida.
Lisboa: joalharia Fancy abre portas na Avenida da Liberdade
A Avenida da Liberdade, em Lisboa, continua a atrair muitos investidores no que ao comércio de luxo diz respeito, sendo que tem agora (há duas semanas) uma marca portuguesa, a joalharia Fancy. Depois de dez anos apenas como fabricante para outras marcas, a empresa abriu o primeiro espaço em Portugal. “Sempre dissemos que se abríssemos loja seria na melhor avenida, e agora surgiu esta oportunidade e aproveitámos”, revelou Gonçalo Pinheiro, responsável da marca.
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