
o instituto da habitação e reabilitação urbana (ihru) tem recebido muitos pedidos de esclarecimento e auxílio por parte de inquilinos que, por desconhecimento ou apoio desadequado, viram as respectivas rendas aumentar e não sabem como lidar com a situação
“chocam-nos muito os casos de pessoas que já vêm tarde, que não responderam a tempo à carta do senhorio, por desconhecimento ou, muitas vezes, porque pediram apoio e não lhes foi dado convenientemente”, revelam duas técnicas do ihru que integram uma equipa de oito pessoas que todos os dias responde às centenas de pedidos de informação que lhes chegam pessoalmente, por telefone ou por mail sobre a nova lei das rendas
de acordo com o jornal de negócios, as duas técnicas, que preferem não identificar-se, adiantam que as pessoas que chegam ao ihru têm “muita idade” e estão “muito preocupadas”. “vêm pedir auxílio, estão sem saber o que fazer”, contam
sublinhe-se que a nova lei das rendas, que entrou em vigor dia 12 de novembro do ano passado, permite que perante uma carta do proprietário a comunicar um aumento de renda o inquilino tem de responder num prazo de 30 dias. se o prazo não for respeitado, pressupõe-se aceite o valor da renda proposto e o novo prazo contratual - ou porque o inquilino não invocou carências financeiras ou porque não informou que tem 65 ou mais anos e o contrato antigo passa para o regime geral, podendo ser denunciado pelo senhorio ao fim de cinco anos
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