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cds-pp reitera que demissão de portas é “irrevogável”: a comissão executiva do cds-pp referiu-se esta quarta-feira à demissão de paulo portas das funções de ministro de estado e dos negócios estrangeiros como uma decisão de "natureza irrevogável". após a reunião da comissão executiva do cds-pp, o presidente da mesa do congresso, luís queiró, anunciou que aquele órgão do partido ouviu de paulo portas "as razões de consciência e a fundamentação política que o levaram, na sequência da remodelação do governo, a apresentar a sua demissão" (sol)

financial times diz que portugal está a atingir os limites políticos da austeridade: o financial times (ft) escreveu nesta quarta-feira, num editorial publicado online, que portugal está a "atingir os limites políticos da austeridade" e que, "qualquer que seja o resultado" da crise política, o programa de resgate está em risco. num editorial intitulado "as crises de política e de crescimento de portugal", o ft afirma que, apesar de portugal e irlanda serem frequentemente considerados semelhantes entre os países periféricos, "os seus traumas respectivos são fundamentalmente diferentes" (público)

moody’s acredita que segundo resgate é quase certo: a moody's recebeu mal os recentes "desenvolvimentos políticos em portugal", considerando que as duas demissões do governo anunciadas esta semana geram ainda mais "incerteza" e empurram o país para um segundo resgate, cenário que para a agência sempre foi "muito provável". em declarações ao site dinheiro vivo, kathrin muehlbronner, analista sénior que segue a república, refere que "as resignações ministeriais [de vítor gaspar e paulo portas] criam incerteza política e incerteza sobre os avanços no rumo da política orçamental" (dinheiro vivo)

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