a confederação portuguesa da construção e imobiliário (cpci) faz “um balanço particularmente negativo da evolução do sector” no primeiro semestre do ano, salientando que a diminuição na procura “originou uma quebra de produção pelo 23º semestre consecutivo”. a entidade presidida por reis campos fala em quebras homólogas da produção de 15% e adianta que no último ano a construção perdeu mais de 71 mil empregos
de acordo com o dinheiro vivo, que se apoia em dados da cpci, com a diminuição de 15% registada até ao final de julho, a quebra de produção “total acumulada é de 53,8% desde 2002”. “a redução do nível de investimento na economia é a principal causa da perda de actividade do sector, uma vez que o investimento em construção, que se situa no nível mais baixo dos últimos 32 anos, representa cerca de 60% do investimento total”, explica a confederação
uma das consequências da crise que se vive no sector é a eliminação de postos de trabalho. de acordo com a cpci, verificou-se, nos últimos 12 meses, “uma redução de 71.535 empregos no sector, o que corresponde a cerca de um terço (31,2%) do emprego eliminado em portugal”. nesse sentido, a entidade considera “que o país não pode perder mais tempo” e que “este tem de ser o momento de viragem”
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