Medicina lidera a lista de cursos – são 81 no total – que garantem total empregabilidade a diplomados. Em sentido inverso encontram-se os cursos de Engenharia e Arquitetura. Ou seja, quem se licenciar nestas áreas tem maiores possibilidades de ficar desempregado.
Segundo o Diário de Notícias, que se apoia em dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, enquanto Medicina continua a dar as melhores garantias de emprego, Engenharia Civil, Economia e Arquitetura são alguns dos cursos com mais licenciados inscritos nos centros de emprego do país.
Em junho de 2014, estavam 282 graduados em Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico à procura de trabalho. Este curso, que contabiliza 4.076 diplomados entre 1983-84 e 2013-14, é o que tem maior número de licenciados inscritos nos centros de emprego, escreve a publicação.
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Radiografia do dia: Desemprego na Europa
A taxa de desemprego na Zona Euro fixou-se em 11,3% em fevereiro, menos que em janeiro (11,4%) e que no período homólogo. Segundo o Eurostat, esta é a taxa de desemprego mais baixa desde maio de 2012. Já no conjunto da União Europeia (UE), a taxa de desemprego fixou-se nos 9,8%, abaixo dos 9,9% de janeiro e dos 10.5% de fevereiro de 2014. Ao todo, estima-se que haverá 23,88 milhões de pessoas desempregadas na UE, das quais 18,2 milhões na Zona Euro.
Desemprego: há mais 17.000 pessoas à procura de trabalho
O fim dos empregos efémeros da época natalícia terá ajudado a elevar o número dos desempregados que em janeiro se foram inscrever nos centros do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Existem atualmente 615.654 indivíduos à procura de trabalho: mais 17.073 que em dezembro e menos 89.673 que no período homólogo.
Desempregados que aceitem trabalhar longe de casa vão receber ajudas
Os desempregados inscritos no centro de emprego há mais de três meses que aceitarem trabalhar longe da sua residência terão direito a um apoio à mobilidade. O incentivo, previsto na portaria publicada na sexta-feira no âmbito do Apoio à Mobilidade Geográfica no Mercado de Trabalho, varia em função de ser uma mobilidade temporária ou permanente.
Primeiro-ministro: há desempregados em Portugal que dificilmente vão voltar a ter trabalho
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considera que os desempregados de longa duração mais velhos e com menos qualificações dificilmente vão ter novas oportunidades de trabalho em Portugal. O setor da construção civil e obras públicas é um dos mais problemáticos para o primeiro-ministro.
Dos contratos às férias: o que pode mudar na lei do trabalho
As alterações à lei laboral já aprovadas pelo Governo têm feito correr muita tinta nos últimos dias. Estão previstas mudanças em mais de 100 artigos do Código do Trabalho que podem mexer com a vida dos contribuintes, antecipando-se novos limites nos contratos de trabalho, compra de férias e até várias mudanças no teletrabalho. Explicamos tudo o que pode mudar na lei do trabalho, que ainda tem de passar pelo crivo do Parlamento.
Custos por hora de trabalho sobem na UE: Portugal acompanha a tendência
No primeiro trimestre de 2025, os custos por hora de trabalho aumentaram 3,4% na Zona Euro e 4,1% na União Europeia (UE), em comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo os dados do Eurostat, gabinete de estatísticas da UE, Portugal registou um aumento de 4%.
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