
O Instituto Nacional de Estatística (INE) fez as contas e concluiu que existiam em Portugal no ano passado 120 mil casas de habitação social inseridas em 26,2 mil edifícios. Ou seja, há 1.157 imóveis por cada 100 mil habitantes, o equivalente a 2% do parque habitacional total.
No que diz respeito ao valor médio da renda mensal, foi de 56 euros em 2015, sendo que os contratos celebrados, ao abrigo do novo regime de arrendamento apoiado, apresentam valores de renda médios mensais de 113 euros, superiores aos dos restantes regimes. E mais: registaram-se 19,8 mil pedidos de habitação social – menos de metade que em 2011, ano em que se verificaram 42,2 mil pedidos – e o saldo entre receitas e despesas foi positivo, tendo-se registado lucros de 14,8 milhões de euros.
Relativamente às características dos fogos, a maioria (78,9%) correspondia a tipologias T2 e T3. “Os fogos de habitação social de maiores dimensões (T2 e superior) têm vindo a aumentar, por oposição aos fogos do tipo T0 e T1. Destaca-se, neste âmbito, a Região Autónoma dos Açores com maior percentagem de fogos de habitação social de tipologia T4 ou superior (peso de 19,9%), por oposição à região Centro que apresenta o menor valor (7,7%)”, concluiu o INE.
A entidade revelou ainda que foram realizadas obras de reabilitação em 9.437 fogos de habitação social. “A região Norte foi a que registou maior número de edifícios (686) e de fogos (3.789) reabilitados e foi também a única em que a percentagem de edifícios sujeitos a obras de conservação (11,2%) foi superior à dos fogos reabilitados (9,0%)”.





Para poder comentar deves entrar na tua conta