O Banco de Portugal (BdP) considera que a aceleração dos preços da compra de habitação em Portugal não representa a formação de uma bolha imobiliária, mas sim a evolução natural do mercado.
Segundo a Vida Imobiliária, a posição do regulador consta de um boletim económico publicado na passada sexta-feira (7 de outubro), no qual é feita uma análise à evolução recente dos preços da habitação em Portugal, para apurar se as subidas dos mesmos são racionais em termos económicos ou se representam um comportamento do mercado que possa vir a ter consequências mais graves no futuro.
O contexto é de um crescimento de 6% dos preços das casas no país nos primeiros trimestres deste ano, uma aceleração evidente face à subida de preços que já se tinha registado em 2014 e 2015: 4,3% e 3,1%, respetivamente.
Para o BdP, estes dados – do Instituto Nacional de Estatística (INE) – não representam anomalias do mercado, pois calculando qual poderia ser a subida de preços da habitação com base em alguns indicadores económicos-chave o que se passa em Portugal está em linha com a teoria.
Quo vadis imobiliário? O fantasma do Orçamento do Estado
O idealista, empresa editora deste portal de notícias, celebrou terça-feira, 4 de outubro, um pequeno almoço de trabalho designado "quo vadis, imobiliário?" (o Estado da Nação do setor). Neste encontro participaram vários perfis profissionais do mercado imobiliário (banca, consultores, mediadores, promotores imobiliários e autarcas) e jornalistas de economia, que acompanham o setor em meios de prestígio nacional e internacional.
Cinco histórias tristes de bairros inacabados deixados pela bolha imobiliária nos EUA
A crise das hipotecas “subprime”, a queda do Lehman Brothers e o fracasso no qual mergulhou o setor imobiliário norte-americano deixaram inúmeras histórias tristes por contar. Entre eles estão ambiciosos projetos urbanísticos que ficaram por concluir. Vê, em baixo, cinco exemplos de bairros inacabados deixados pela bolha imobiliária nos EUA.
A "geração perdida" da bolha imobiliária não são os jovens, mas sim pessoas entre os 35 e 54 anos
Muito se tem falado sobre quem foram os mais afetados pela crise económica e pela bolha imobiliária. Na maior parte dos títulos das notícias fala-se de jovens que não podem abandonar o lar ou aos quem se está a negar um futuro. Mas, um estudo elaborado pelo portal Trulia assegura que a verdadeira "geração perdida" tem entre 35 e 54 anos.
FMI preocupado com nova "bolha imobiliária" internacional
O Fundo Monetário Internacional (FMI) declarou que é necessário adotar medidas para tentar evitar uma nova bolha imobiliária internacional, semelhante à que desencadeou a crise de 2007/2008. Portugal é um dos 51 países que está na sua mira.
Bolha imobiliária lança alerta em Londres
O Mercado imobiliário britânico está em alerta devido ao risco de uma nova bolha imobiliária. Na maioria das regiões do Reino Unido os preços mantém-se abaixo dos máximos alcançados antes do início da crise financeira, no entanto, em Londres, o mercado da habitação está a registar um forte aumento e já custa onze vezes o salário anual de um habitante da cidade.
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