O número de notas falsas retiradas de circulação pelo Banco de Portugal (BdP) no primeiro semestre do ano quase que duplicou face ao mesmo período do ano passado. Foram retiradas de circulação 8.077 notas contrafeitas, sendo que a nota de 20 continua a ser a mais falsificada em Portugal.
“Durante o primeiro semestre de 2017, foram retiradas da circulação 8.077 notas contrafeitas de euro, representando 2,5% das notas contrafeitas detetadas na área do euro”, refere o BdP. No primeiro semestre de 2016 tinham sido apreendidas 4.198 notas, ou seja, houve um aumento de 91%.
“A denominação mais contrafeita foi a de 20 euros”, indica a instituição liderada por Carlos Costa. Ao todo, foram apreendidas 5.011 notas falsas de 20 euros, o equivalente a 100.220 euros. A segunda nota mais falsificada foi a de 50, tendo sido retiradas de circulação 2.110 notas desse tipo, avaliadas em 105.500 euros. No total, o valor das notas falsas apreendidas nos primeiros seis meses do ano excedeu os 315.000 euros.
O BdP indica que "as contrafações detetadas em circulação no primeiro semestre de 2017 são de qualidade regular e podem ser facilmente identificadas, recorrendo apenas a uma observação cuidada dos elementos de segurança da nota de euro”.
Tens notas de escudos? Até 29 de dezembro podes trocar algumas por euros
Quem tem notas de 10.000 escudos com a efígie de Egas Moniz (chapa 1), de 5.000 escudos com a efígie de Antero de Quental (chapa 2 e chapa 2A), de 2.000 escudos com a efígie de Bartolomeu Dias (chapa 1) e de 1.000 escudos com a imagem de Teófilo Braga (chapa 12) tem de trocá-las junto das tesourarias do Banco de Portugal (BdP) até ao último dia útil deste ano, ou seja, até 29 de dezembro.
Portugueses ainda têm em sua posse 155,8 milhões de euros em notas de escudos
Os portugueses ainda têm em sua posse 155,8 milhões de euros em notas de escudos, sendo que, no final do ano passado, nas tesourarias do BdP foram trocadas notas de escudo no valor de 1,2 milhões de euros (74.694 notas). Em causa estão dados que constam no primeiro relatório anual da Emissão Monetária.
Notas de 500 euros vão deixar de ser produzidas, mas continuarão a circular
As notas de 500 euros vão deixar de ser produzidas dentro de menos de dois anos. O Banco Central Europeu (BCE) decidiu esta quarta-feira acabar com a sua emissão em 2018, assegurando que as notas deste valor já em circulação vão continuar legais e a manter o seu valor. As novas notas de 100 e de 200 euros da série Europa deverão ser introduzidas nessa altura.
Incêndios: Governo amplia prazo de pagamento do IMI nas zonas afetadas
O Governo da AD anunciou que irá alargar o prazo para o pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) nas zonas afetadas pelos incêndios florestais ocorridos a partir de 26 de julho de 2025. A nova data será definida pelo Ministério das Finanças, tendo em conta a situação específica de cada município afetado. Esta medida visa aliviar as dificuldades financeiras das famílias e empresas que sofreram danos significativos devido aos incêndios.
Endividamento das famílias portuguesas cresce a um ritmo acelerado
O endividamento das famílias portuguesas atingiu novos máximos históricos em maio, ultrapassando os 164 mil milhões de euros, impulsionado por um crescimento homólogo recorde de 6,1%. Este valor marca a taxa mais elevada desde que o Banco de Portugal iniciou a série estatística em dezembro de 2008 e aproxima-se dos níveis de dezembro de 2011.
Incêndios em Portugal: apoios para famílias, empresas e agricultores
O Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) estima que, só este ano, já tenham ardido em Portugal cerca de 274 mil hectares. Desde julho, várias regiões do país, sobretudo no Norte e no Centro, têm enfrentado incêndios rurais de grande dimensão.
Bilionários no mundo: riqueza na Europa continua ligada à herança
A Alemanha lidera com 75% de fortunas herdadas, seguida por Espanha (74%) e México (73%). Em contraste, na China e Rússia, 97% dos bilionários são self-made. Este padrão revela menor mobilidade social no topo da economia italiana, onde, ao contrário de países emergentes, o acesso à riqueza continua fortemente ligado à herança e à tradição familiar.
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