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Rendimento das famílias portuguesas continua abaixo de 2008
Priscilla Du Preez/Unsplash

O rendimento disponível bruto das famílias portuguesas continua a ser inferior ao nível de 2008. O relatório trimestral da Comissão Europeia sobre a evolução do emprego e da situação social na Europa revelou que quase todos os Estados-membros continuaram a registar um crescimento do rendimento dos agregados, à exceção de alguns países, como Portugal.

No relatório, divulgado esta segunda-feira (12 de fevereiro), Bruxelas assinalou que a situação financeira dos agregados familiares da União Europeia (UE) continuou a melhorar a uma taxa de crescimento anual de cerca de 1,5%, impulsionada sobretudo por um aumento do rendimento do trabalho. Revelou ainda que, e até à primeira metade de 2017, quase todos os Estados-membros continuaram a registar um crescimento do rendimento dos agregados familiares, com exceção de alguns países.

Além de Portugal, também na Croácia, na Grécia, em Itália, em Espanha e na Holanda, o rendimento disponível bruto das famílias continuava a ser inferior ao nível de 2008, ano apontado como o do início da crise, pode ler-se no comunicado da Comissão Europeia. 

Também o emprego na UE, no terceiro trimestre de 2017, continuou a crescer a um ritmo mais sustentado do que o previsto, apoiado por um forte crescimento económico e acompanhado de uma diminuição da taxa de desemprego, tendo aumentando 1,7% em relação ao ano anterior. Entre os países que mais contribuíram para a diminuição da taxa de desemprego conta-se Portugal, que registou a segunda maior quebra (2,4% até aos 7,8%) a seguir à Grécia (2,7% para 20,7%).

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