O Presidente da República afastou esta segunda-feira, dia 22 de novembro de 2021, a ideia de um novo confinamento para responder ao aumento de casos de Covid-19, afirmando que a "situação não aponta para isso" e "não tem comparação" com a de "há um ano".
Falando aos jornalistas depois de ter participado numa conferência no ISCTE, intitulada "O futuro do trabalho visto pelos jovens", Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que a situação atual "não tem paralelo" nem "comparação com a situação de há um ano", nem quando pôs termo ao estado de emergência, em abril passado.
"Portanto, não entremos naquilo que às vezes são os portugueses, que é 8 ou 80. Entre 8 e 80, há 9, há 10, há 20, há 30, há 40", referiu.
Questionado se pode haver então um mini-confinamento, o chefe de Estado respondeu: "Não, eu estou a dizer precisamente o contrário, que não faz sentido neste momento estar a falar em 80, quando a situação é uma situação que não aponta para isso neste momento".
Uma das medidas já defendidas pelo Presidente da República é o regresso do uso obrigatório de máscara na rua, tal como noticiou o idealista/news.
Diploma do teletrabalho a chegar a Belém
O diploma que vai regular o teletrabalho e o direito de desligar foi aprovado no início do mês, mas ainda não chegou a Belém. Sobre esta matéria, Marcelo Rebelo de Sousa disse que espera recebê-lo durante esta semana ou na próxima, escreve o Público.
Em causa estão as novas regras do teletrabalho que preveem o alargamento deste regime sem necessidade de acordo a pais com filhos até aos 8 anos, famílias monoparentais e trabalhadores com estatuto de cuidador informal não principal. Na maioria dos casos teletrabalho continua dependente de acordo entre trabalhador e empregador.
Outra alteração neste regime dita que as empresas estão obrigadas a pagar aos trabalhadores as despesas adicionais relacionadas com teletrabalho, como custos com energia e internet.
*Com Lusa
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