Operação envolveu 3 supermercados situados em território nacional e 11,5 milhões de euros.
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Supermercado mudam de mãos
JLL

Mais uma operação com ativos de retalho alimentar é selada em Portugal. Desta vez, trata-se de uma permuta de ativos ocupados por supermercados entre a gestora portuguesa Square Asset Management e a socimi espanhola ORES. No total, a operação de ‘swap’ envolveu uma área que chega aos 24.270 metros quadrados (m2).

Trata-se do “Projeto Eder” e envolve, por um lado, dois supermercados Pingo Doce até aqui detidos por um fundo imobiliário gerido pela Square AM. Em concreto, um dos supermercados localiza-se em Lordelo (Paredes) e o outro na Póvoa de Santo Adrião (Loures) e possuem uma área total de 7.600 m2, revela a consultora JLL, que assessorou a operação, em comunicado enviado às redações.

No lado da socimi ORES, está um um supermercado operado pelo Continente, situado em Santo António dos Cavaleiros (Loures), com uma área bruta locável de 16.671 m2. Este ativo estava na sua carteira desde 2018 e foi avaliado em 24.113.705 euros, conforme avança a socimi espanhola num comunicado publicado na BME Growth.

Além da permuta dos imóveis, esta operação também envolveu o pagamento de 11.551.340 euros euros por parte da gestora portuguesa à socimi ORES, “pela diferença do valor dos ativos objeto de permuta”, refere o comunicado. Note-se que os supermercados Pingo Doce até agora geridos pela Square AM foram avaliados em 12.562.365 euros.

“Esta é uma operação que atesta o interesse crescente dos investidores por ativos relacionados com o retalho alimentar, uma tendência que não é exclusiva a Portugal e que veio acentuar-se durante o contexto da pandemia”, disse Gonçalo Santos, Head of Capital Markets da JLL.

Concluida a operação, os supermercados Pingo Doce ficam sob a gestão da ORES e o supermercado Continente fica sob as rédeas da Square AM. “Ainda que não seja um modelo de negócio muito comum no mercado nacional, o acordo para a permuta destes supermercados vem também colocar em evidência a confiança dos investidores no desempenho deste tipo de ativos a médio e longo prazo, fazendo todo o sentido numa lógica de otimização e de rotação dos ativos em carteira por cada um destes veículos”, disse ainda o responsável.

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