o presidente da confederação portuguesa da construção e do imobiliário (cpci), reis campos, mostrou-se cauteloso relativamente à possível criação de um fundo de oito mil milhões de euros para a reestruturação do sector. “em tese, defendemos a concentração no sector, mas desde que não seja por via administrativa”, explicou, citado pelo jornal de negócios (jdn). segundo reis campos, uma solução liderada pela banca pode fazer sentido, desde que permita às empresas ganhar dimensão para acorrer a concursos no exterior
de acordo com o diário económico, que avançou com a notícia da possível criação do fundo, a banca quer converter os créditos das empresas de construção, num processo que conta com a intermediação do ex-presidente da soares da costa, pedro gonçalves, e da associação nacional de bancos (apb)
em declarações ao jdn, reis campos disse ter dúvidas em relação ao valor do fundo, relembrando que oito mil milhões de euros é o montante que as construtoras portuguesas facturam no exterior, pelo que para salvar o sector seria necessário um investimento maior. “não sei se não será só para alguns", referiu o presidente da cpci
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