Os fundos de investimento em Portugal perderam 100,8 milhões de euros em ativos sob gestão entre julho e agosto de 2023 (-0,5%), depois de ter aumentado nos dois meses anteriores. E a razão por detrás desta queda prende-se, sobretudo, com a redução de subscrições (-52,6 milhões) entre estes dois momentos. Ainda assim, observou-se um crescimento dos fundos de investimento alternativos no curto prazo.
Os dados da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) revelam que, depois de ter subido dois meses, o valor dos ativos geridos pelos fundos de investimento nacionais voltou a descer em agosto 0,5% para 18,2 mil milhões de euros face aos 18,3 mil milhões de euros em julho.
O principal motivo por detrás deste emagrecimento dos fundos de investimento em Portugal prende-se com a queda das subscrições: de 281,9 milhões de euros em julho para 229,3 milhões de euros em agosto (ou seja, -18,7%). Por outro lado, houve menos regastes em agosto do que em julho (-2,7%), escreve o Jornal de Negócios. Em agosto, os fundos de investimento alternativo de curto prazo registaram o maior crescimento (+200,6%). Já, em termos absolutos, foram os fundos do mercado monetário euro que se destacaram.
Mas se considerarmos o balanço do valor dos ativos sob gestão nestes fundos de janeiro a agosto desde ano, verifica-se uma subida de 6,4%. E este aumento é sobretudo explicado pelo crescimento dos fundos de mercado monetário em euros (+37,1%). Ainda assim, em termos absolutos, o maior aumento pertence aos fundos de obrigações em euros, refere a mesma publicação.
De notar ainda que a categoria de fundos com maior volume de ativos sob gestão continua a ser a dos fundos Plano Poupança e Reforma (PPR), que em agosto subiu para 3.696 milhões de euros, aponta o mesmo jornal.
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