Se queres saber como rentabilizar o dinheiro, aprende as melhores estratégias dos especialistas.
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É sempre positivo ter dinheiro no banco. No entanto, para se fazer uma boa gestão das poupanças, há que fazer investimentos. Mesmo para quem tem pouco dinheiro para investir, há estratégias que permitem rentabilizar os euros. 

Neste artigo, poderás aprender a investir de forma sensata parte dos valores que tens à disposição. Para isso, reunimos um conjunto de dicas que permitirão melhorar as tuas condições. 

É um erro deixar o dinheiro parado em depósitos com taxas reduzidas. Deves fazer por conhecer as melhores propostas do mercado. Tem sempre em mente os títulos do Estado ou os seguros de capitalização. Tratam-se de elementos que podem ser uma alternativa a teres em consideração. 

Se queres fazer o ter dinheiro crescer, lê o que dizem os especialistas sobre como investir dinheiro de forma mais vantajosa.

Primeiro passo: planear

Antes de investires, há que planear. Um bom plano pode impedir que se perca tempo e que se cometam erros que levem à perda de dinheiro. Convém haver uma organização que leve à concretização de determinados objetivos. 

Independentemente dos investimentos que pretendas fazer, com pouco dinheiro ou com um valor considerável, deves encontrar resposta para algumas questões, nomeadamente:

  1. Quanto dinheiro pretendes investir?
  2. Durante quanto tempo pretendes realizar esse investimento?
  3. Que lucro pretendes obter com esse investimento?
  4. Quanto tempo podes dedicar à gestão do teu investimento?
  5. Tens um fundo de emergência que te permite investir esse valor confortavelmente?
  6. Tens um plano de poupança que te possibilita fazeres crescer a tua riqueza pessoal?
  7. Que parte do capital que tens estás disposta a colocar em risco?

As respostas a estas interrogações são fundamentais. Além de te permitirem compreender o tipo de investimento que pretendes, podem até ser úteis para que tenhas um profissional que te possa guiar e aconselhar na jornada dos teus investimentos. 

Um gestor poderá ajudar-te a encontrares a melhor solução quando tens determinadas dúvidas acerca da matéria.

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Segundo passo: investir 

Não é necessário seres milionário para começares a investir. Naturalmente, quem tem mais capital acumulado, mais opções terá para investir. No entanto, é possível aceder a produtos financeiros rentáveis mesmo com pequenas quantias mensais.

Se pretendes ganhar dinheiro, tens de ter noção de que haverá algum risco na hora de escolheres onde investir. Trata-se de uma estratégia que permite fazer as poupanças crescer. 

Naturalmente, quanto maior for o prazo envolvido no investimento, mais riscos poderás assumir. No entanto, poderás gerar um melhor rendimento.

Embora qualquer investimento represente sempre um risco, por menor que seja, há várias opções que podes ter em conta. O perfil de risco do investidor pode levar a lucros mais substanciais ou a lucros inferiores. 

Existem investimentos com pouco dinheiro que são melhores, mas todos dependem dos teus objetivos. O investimento pode ser realizado fundamentalmente a curto e a longo prazo. 

Idealmente, investir em várias opções revela-se uma decisão sensata, permitindo a apresentação de um portefólio de investimentos variado e equilibrado.

Dois tipos de poupança essenciais para uma boa gestão das finanças pessoais

  • Poupança de curto prazo: estabelecida com a criação do fundo de emergência para fazer face a imprevistos que podem surgir;

  • Poupança de longo prazo: consiste na constituição de um pé-de-meia que sirva, futuramente, de complemento à pensão de reforma.

10 dicas para investir dinheiro e rentabilizar poupanças

Há pequenas sugestões e recomendações que podem ajudar a seres mais bem-sucedido nos teus investimentos e poupanças.

1. Eliminar as dívidas

Não adianta pensar em poupar quando se tem dívidas a taxas elevadas. Por isso, a prioridade deve ser libertares-te delas. A tua poupança será nula ou bastante limitada sempre que se lida com dívidas. 

Com isto, estamos a referir-nos aos pequenos créditos (não nos estamos a referir a empréstimos a longo prazo, como o que geralmente implica a compra de uma casa), ou seja, elementos que podem penalizar o orçamento das famílias.

2. Tomar a devida atenção à fonte de informação

Devemos procurar a fonte mais credível e isenta, que seja verdadeiramente conhecedora do mercado. 

Por vezes, há conselhos que até podem ser bem-intencionados, mas não são exatamente verdadeiros. Os amigos ou o gestor de conta podem não ter má intenção, mas recomendarem más opções. 

Por exemplo, é comum amigos recomendarem esquemas piramidais que irão gerar problemas. Atualmente, as pessoas também são muito sensíveis ao que dizem os influenciadores digitais que também podem dar conselhos na área das finanças

A realidade é que há cada vez mais indivíduos não habilitados a dar aconselhamento financeiro online. No entanto, tens de ter em conta que os analistas financeiros independentes devem ser credenciados pela CMVM.

3. Iniciar a poupança para a reforma com a maior brevidade possível

Idealmente, deverias subscrever um PPR logo no momento em que começaste a trabalhar, quando se está ainda na casa dos 20 anos, embora com quantias pequenas. 

Dessa forma, não só tens mais anos de poupança, o que te permite beneficiar do efeito de capitalização, como também poderás aplicar em produtos com maior percentagem de ações (mais risco) e potencialmente mais rentáveis. 

Se já tiveres um PPR, deves comparar o mesmo para avaliares se estás a perder dinheiro. Se estiveres, podes transferi-lo.

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4. Encarar a poupança como um encargo regular

Se queres assegurar uma poupança disciplinada e regular, não te limites a poupar o que sobra no final do mês. 

Como estratégia, podes programar transferências automáticas para evitares a inação ou o “esquecimento”. Deves encarar a quantia que colocas de parte como um investimento pessoal, do qual poderás usufruir futuramente.

5. Ter o cuidado de criar um fundo de emergência

É fundamental criar um “fundo de emergência” antes de pensar em qualquer investimento, especialmente de risco. Este fundo consiste num plano B, uma almofada financeira que permite atuar perante a necessidade de um acontecimento imprevisto, como um desemprego ou uma doença. 

Os especialistas recomendam que o fundo de emergência represente o valor de 6 meses, no mínimo. Desta forma, poderás solucionar esse problema sem necessitares de recorrer ao cartão de crédito, que implicaria lidar com taxas de juro elevadas, em regra de dois dígitos.

6. Ter sempre a inflação como referência de rendimento

A inflação representa a subida dos preços na economia. Quando a tua poupança está a valorizar menos que a taxa de inflação é mau sinal, pois indica que o teu dinheiro está a perder valor. 

Ora, quando este cenário se repete a longo prazo, a tua carteira ficará muito prejudicada. Desta forma, tornou-se comum afirmar que “o dinheiro vale cada vez menos”. Por isso, ter muito dinheiro à ordem representa uma má decisão. Um bom estratega deve tomar opções que o possam beneficiar a longo prazo.

7. Desconfiar do insólito: não faças investimentos em produtos “estranhos”

Quando estás a lidar com produtos que desconheces ou que não entendes na perfeição, deves pensar bem antes de avançares com o investimento e teres o máximo de cuidado. Existem produtos estruturados que apresentam regras que podem ser complexas. 

Por norma, estes produtos são criados para apresentarem um rendimento potencial interessante. No entanto, esse rendimento raramente se verifica, porque estes valores interessantes estão dependentes da concretização de um conjunto de várias condições. Por isso, deves ser sensato e não avançares para esses produtos.

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8. Arriscar somente com o dinheiro de que não necessites

O investimento aplicado nos produtos com maior risco deve ser reduzido. Apenas deves investir um valor que tens a certeza de que não irás necessitar, seja a curto ou a médio prazo. 

Deves ter em conta que os produtos que não têm capital garantido, nomeadamente fundos de investimento ou ações, têm prazos superiores a cinco anos. Por isso, sê cauteloso ou arriscas atravessar um período menos bom, com as quedas das bolsas. Deverás ter tempo para recuperar e não resgatar numa altura desfavorável.

9. Distribuir os investimentos por diferentes bancos e produtos distintos

Não deves colocar as poupanças todas no mesmo banco. Além disso, também não as deves colocar no mesmo produto. 

Idealmente, apenas deves depositar em cada instituição o montante que se encontra ao abrigo do Fundo de Garantia de Depósitos (isto é, 100.000 euros por depositante) e Sistema de Indemnização aos Investidores (25.000 euros). Esta é uma estratégia sensata que permite reduzir o risco.

10. Optar por produtos indicados para o teu perfil

Todas as pessoas apresentam um perfil financeiro distinto. Não somos todos iguais. Cada indivíduo apresenta as suas necessidades. Além disso, cada um tem o seu património para gerir. 

Há pessoas que apresentam um perfil com maior apreço pelo risco, com a procura de um retorno mais significativo. Há quem seja mais moderado, evitando ao máximo o risco. Ora, é fundamental conhecer o respetivo perfil de risco, o seu grau de aceitação, mas também os conhecimentos e o tempo que se tem à disposição para procurar informação sobre determinados produtos e mercados de maior complexidade. 

Por isso, deves apenas subscrever os produtos financeiros mais indicados ao teu perfil.

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