Garantia dada por Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação. Já a revisão do simplex urbanístico está a avançar.
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Miguel Pinto Luz sobre rendas antigas
Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação | Casas em Lisboa Creative Commons | Getty Images

O Governo está a tentar dar resposta aos atrasos nas compensações por rendas antigas de que os senhorios se têm queixado, adiantou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, justificando os atrasos com problemas tecnológicos. Sobre a revisão do simplex urbanístico dos licenciamentos, o governante disse que está “praticamente fechada” com as várias associações do setor.

“Temos tido as equipas todas, tanto na Autoridade Tributária como no IHRU [Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana] a tentar solucionar esse tema [atrasos nas compensações por rendas antigas], é um tema eminentemente de ‘software’ e é isso que estamos a tentar solucionar”, referiu Miguel Pinto Luz em declarações aos jornalistas à margem da conferência “Aceleração da construção da habitação”, que se realizou em Lisboa e foi promovida pelo Grupo Casais.

Citado pela Lusa, o governante frisou que os senhorios “têm-se queixado, e com razão”, por não estarem a receber as referidas compensações. Assegurou, no entanto, que estão a tentar ser encontradas “soluções para que esses atrasos possam ser colmatados”.

Sobre o facto de o Governo ter decidido, na proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), manter congeladas as rendas antigas, Miguel Pinto Luz salientou que o que está escrito no documento é que tem de se “encontrar formas de poder ressarcir todos aqueles que fazem parte de toda a fileira” da habitação. Isto para se conseguir “criar um mercado mais dinâmico, capaz de acudir àqueles que mais precisam, mas também àqueles que investem”.

Relativamente à revisão do simplex urbanístico, revelou que está “praticamente fechada” com as várias associações do setor. Já sobre mexidas no código da construção e dos contratos públicos, ainda não há luz ao fundo do túnel. Mas é preciso fazer alterações, para “agilizar processos sem diminuir de maneira nenhuma a transparência”, defendeu, citado pela Lusa.

*Com Lusa

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