
O mercado imobiliário português está a dar sinais de resiliência, antecipando-se uma reta final de ano interessante e com vários negócios a serem concluídos, nomeadamente no segmento comercial. Esta é uma das conclusões a retirar do estudo da Prime Yield “FLASH - Mercado Imobiliário de Portugal 2024”.
Segundo a empresa especializada na realização de estudos de consultadoria e avaliação imobiliária – foi criada em 2005 e integra desde 2018 o grupo espanhol Gloval –, “o segundo semestre de 2024 deverá assinalar a recuperação do investimento imobiliário comercial e das vendas de habitação”. E mais: “A ocupação de escritórios e de logística estão em trajetória de crescimento”.
O relatório conclui, de resto, que “o ano 2024 deverá marcar dois ritmos no mercado imobiliário português”. “Um primeiro semestre ainda comprimido no investimento comercial e transações de habitação, e uma segunda metade do ano com aceleração da atividade”, antecipa a Prime Yield.
Citado no documento, Miguel Campos, Head of Valuation da Prime Yield, refere que o investimento em ativos comerciais soma 680 milhões de euros no primeiro semestre do ano, impulsionado pelo setor hoteleiro e pelos alternativos. Um montante que representa uma queda de 10% face ao semestre homólogo.
“Mas a segunda metade do ano deu sinais de aceleração”, alerta. “No residencial, após um arranque de ano ainda em queda, o segundo trimestre sinaliza um momento de viragem, com a recuperação do número de transações (+10,4% para 37.125 fogos) e o início da descida das taxas de juro, além das novas medidas de apoio à habitação. Nos escritórios, assinala-se um ano de forte atividade”, sublinha.
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