Foi em 2017 que o empresário português Pedro de Almeida tentou comprar a Herdade da Comporta, que estava arrestada pela justiça portuguesa na sequência do processo do Grupo Espírito Santo. Mas o Ministério Público não aprovou a operação. Foi este travão que levou Pedro de Almeida a apostar em fundos de capital de risco, que se focam no imobiliário de luxo e no turismo.
O empresário português ligado aos petróleos estava a viver na Suíça quando tentou comprar o fundo imobiliário da Herdade da Comporta há cerca de oito anos. Uma das condições no processo de venda da Comporta é que não poderia haver contactos com membros da família Espírito Santo. Mas Pedro Almeida era amigo da família, motivo pelo qual o Ministério Público travou a compra da Comporta, não levantando o arresto as unidades de participação deste fundo, escreve o Expresso.
Embora na altura lhe tenha custado a recusa da compra da Comporta, para Pedro de Almeida este acabou por ser o início de novos investimentos, nomeadamente em fundos de capital de risco. Foi em 2020 que criou a sociedade de capital de risco Admar, que conta hoje com dois fundos o Admar e o Golden Estate, que investem entre 10% e 50% com foco especial no imobiliário de luxo, mas também no turismo, energia e indústria, lê-se na mesma publicação. E recentemente lançou um novo fundo de investimento para aquisições nos setores de saúde e turismo, com 70 milhões de euros.
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