
As rendas das casas pagas pelos inquilinos em Portugal têm assumido uma rota de desaceleração desde o arranque de 2025. Depois de em janeiro as rendas das casas terem o maior travão na subida dos últimos anos, em fevereiro voltou a observar-se um abrandamento do seu crescimento.
Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE), que revela que “a variação homóloga das rendas de habitação por metro quadrado foi 5,9% em fevereiro de 2025 (6,5% no mês anterior)”, lê-se no boletim publicado esta quinta-feira, dia 13 de março.
Isto quer dizer que em fevereiro as rendas das casas continuaram a subir, mas estão a desacelerar o ritmo de crescimento há dois meses. Note-se que durante praticamente todos os meses de 2024 a subida do custo das casas arrendadas estava a rondar os 7%.

A nível geográfico, “todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo a Madeira registado o aumento mais intenso (7,6%)”, revela ainda o INE. De notar que estas estatísticas consideram os contratos de arrendamento atualmente em vigor e não apenas os novos.
Comparativamente com janeiro, o valor médio das rendas das casas efetivamente pagas pelos inquilinos registou uma variação de 0,5% (0,7% no mês anterior), o que confirma o abrandamento.
“As regiões com a variação mensal positiva mais elevada foram o Norte, Oeste e Vale do Tejo, Lisboa e Península de Setúbal (0,5%), não se tendo observado qualquer região com variação negativa do respetivo valor médio das rendas de habitação”, destaca ainda o instituto.
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