Com ensino de qualidade, alojamento estudantil e um ambiente multicultural, Portugal destaca-se no panorama europeu da educação.
Lisboa
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Portugal ascendeu ao segundo lugar no ranking dos destinos europeus preferidos por estudantes internacionais, segundo o estudo da plataforma StudiesIn.com. Esta notável subida destaca o crescente apelo do país lusitano para jovens que procuram uma experiência académica no estrangeiro. Descobre quais foram os factores que tornaram Portugal um dos principais destinos europeus para estudantes internacionais

Portugal no top europeu: o que diz o ranking?

Porto
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O estudo realizado pela plataforma StudiesIn.com destaca o crescente reconhecimento de Portugal como um hub educacional de excelência, superando muitos outros países tradicionalmente populares entre os estudantes estrangeiros

Portugal destaca-se no ranking com a melhor pontuação em custo de vida (1,00), sendo considerado um dos países mais acessíveis para estudantes internacionais. A isso junta-se a forte incidência solar ao longo do ano (0,94), um fator que contribui para o bem-estar e qualidade do quotidiano académico. Também se evidencia o bom nível de apoio aos estudantes (0,77), tanto a nível institucional como social.

Embora o país apresente pontuações mais modestas no desempenho académico (GPA: 0,15) e na avaliação geral da qualidade de vida (0,38) dentro deste estudo, o ambiente descontraído e a atratividade de cidades como Lisboa e Porto tornam Portugal um destino acolhedor e estimulante. As perspetivas de emprego (0,64) são também animadoras, oferecendo boas oportunidades para os jovens no início das suas carreiras.

Porque os estudantes internacionais escolhem Portugal?

Em primeiro lugar, o país oferece instituições de elevada qualidade académica, com universidades de prestígio como a de Lisboa, Porto, Coimbra e Aveiro, todas bem posicionadas em rankings europeus e globais, demonstrando excelência em áreas como engenharias, ciências sociais e artes. Estas universidades promovem também uma forte componente internacional, com inúmeros cursos lecionados em inglês e redes Erasmus.

O custo de vida em Portugal é muito mais competitivo do que em muitos outros países da Europa Ocidental. Por exemplo, quartos partilhados em Lisboa custam entre 200 e 1.000 euros, enquanto no Norte, os valores variam entre 180 e 1.000 euros no Porto.

Quando falamos de habitações para estudantes, Portugal dispõe de várias opções, no entanto, são as residências universitárias públicas, geridas pelas universidades, onde os estudantes optam por viver. 

Qual foi o país que ficou em primeiro lugar do estudo?

Barcelona
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Espanha ocupa o primeiro lugar no ranking, destacando-se com pontuação máxima nos dias de sol (1,00) — um fator que influencia positivamente o bem-estar dos estudantes. Soma-se a isto o bom desempenho em termos de habitação a preços acessíveis (0,78), apoio estudantil eficaz (0,77) e uma qualidade de vida considerada elevada (0,75).

Apesar das perspetivas de emprego apresentarem uma pontuação mais moderada (0,27), o país continua a ser altamente valorizado pelo estilo de vida que proporciona. 

Os estudantes internacionais têm a oportunidade de viver nas principais cidades do país, onde a combinação de festivais culturais, praias de fácil acesso e uma vida noturna ativa torna a experiência académica ainda mais rica e envolvente. Por exemplo, quartos partilhados em Barcelona custam entre 250 e 1.500 euros, enquanto na capital, os valores variam entre 200 e 3.690 euros em Madrid.

Top 10 dos destinos para estudantes internacionais

Estudantes
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Este estudo revelou uma lista dos destinos europeus mais atrativos para estudantes internacionais. Este ranking dispõe uma visão sobre as tendências atuais no panorama do ensino superior europeu e destaca os países que se têm destacado na valorização dos espaços académicos. Eis o top 10 dos destinos europeus para estudantes internacionais, de acordo com este estudo:

  1. Espanha - 0,69
  2. Portugal - 0,66
  3. Hungria - 0,62
  4. Itália - 0,44
  5. Reino Unido - 0,35
  6. Suécia - 0,33
  7. Alemanha - 0,31
  8. Países Baixos - 0,22
  9. Áustria - 0,20
  10. França - 0,20

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