Depois de mais de três décadas ao abandono, o Edifício Bellevue, na Figueira da Foz, renasce com nova vida graças a um investimento de 12 milhões de euros por parte da Finangeste. A empresa, especializada em reabilitação urbana, apresentou oficialmente o projeto no dia 25 de julho de 2025, numa cerimónia que contou com a presença do presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes.
O edifício, anteriormente conhecido como “O Trabalho”, localiza-se entre dois dos pontos mais famosos da cidade — o Casino e a Marina — e há anos era alvo de críticas e polémicas devido à sua volumetria e estado de abandono. Agora totalmente renovado, o Bellevue integra 58 apartamentos (de tipologia T0 a T4), todos com lugar de garagem, além de cerca de 20 espaços comerciais e escritórios, oferecendo vistas privilegiadas sobre a cidade, a foz do Mondego e a Praia do Cabedelo.
Com mais de 15.000 metros quadrados (m2) de área bruta, distribuídos por sete pisos acima do solo e dois subterrâneos, o edifício representa o terceiro investimento da Finangeste no concelho. A empresa tem vindo a apostar na recuperação de ativos imobiliários e na valorização do património urbano em várias cidades portuguesas.
Na inauguração, Pedro Santana Lopes não escondeu o simbolismo da obra. “Isto era uma faca espetada no coração da Figueira. Hoje é uma obra de arte”, afirmou o autarca, sublinhando o impacto do projeto no “renascimento urbano da zona”.
Paul Henri Schelfhout, presidente da Finangeste, agradeceu o apoio dos serviços municipais e afirmou que o sucesso do Bellevue “abre portas para projetos futuros” no concelho. “Foi um prazer investir na Figueira da Foz”, acrescentou.
Com esta reabilitação, a Finangeste reforça o seu compromisso com a regeneração urbana e o desenvolvimento sustentável, convertendo estruturas devolutas em espaços modernos e integrados na vida das cidades.
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