O Pátio da Quintinha, situado em Marvila, foi a leilão na semana passada enquanto um imóvel lisboeta de potencial valorização urbana. Mas não atraiu muitos investidores, tendo-se assistido a um rápido “duelo” com a melhor licitação a situar-se em 1,05 milhões de euros, metade do preço mínimo fixado.
Foi na passada sexta-feira, dia 14 de novembro, que decorreu o leilão eletrónico do Pátio da Quintinha, na sequência do processo executivo da A.C. Rodrigues Construções e Investimentos. Arrancou com valor de um milhão de euros, mas foram apenas registados cinco lances de 10 mil euros cada entre dois potenciais compradores, com a melhor licitação do imóvel a fixar-se em 1,05 milhões de euros, noticia o Jornal de Negócios.
Isto quer dizer que o valor mais elevado licitado pelo Pátio da Quintinha foi cerca de metade do preço mínimo, fixado em cerca de 2 milhões de euros. E, recorde-se, que o valor base por este imóvel situado na Rua do Beato (Marvila) situava-se nos 2,352 milhões de euros. Assim, segundo o mesmo jornal, o leilão encerra como uma licitação condicional, que acaba por não ser considerada imediatamente para efeitos de adjudicação.
Embora tenha 3.388 metros quadrados, identidade histórica, potencial de valorização mediante reabilitação e estar situado numa das zonas de Lisboa em claro crescimento, o Pátio da Quintinha foi a leilão com um peso extra. De acordo com a plataforma de leilões Leilosoc, o imóvel “encontra-se onerado com ocupações e/ou arrendamentos antigos, relativamente aos quais não existem contratos escritos disponíveis, em virtude da antiguidade das situações de posse e ocupação”.
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