Juros do BCE devem descer até 2% em harmonia com inflação, diz Centeno
Hoje, as taxas de juro diretoras do Banco Central Europeu (BCE) estão no patamar dos 4% e deverão continuar em níveis restritivos até ser assegurada uma inflação estável nos 2%. Ainda não se sabe ao certo quando é que o regulador europeu vai avançar com a descida dos juros. Foi prevista para a segunda metade de 2024 ou 2025, mas o contexto internacional incerto, marcado pela guerra na Ucrânia e pelo conflito no Médio Oriente, poderá adiar esta decisão. O que Mário Centeno, governador do Banco de Portugal (BdP), espera é que os juros do BCE desçam para um intervalo entre 2% e 2,5%, compatível à inflação.
Como comprar casa em plena crise de acesso à habitação em Portugal?
O acesso à habitação em Portugal, na Europa, bem como nos EUA está cada vez mais difícil. As famílias veem-se confrontadas com os elevados preços das casas, a par dos altos juros nos créditos habitação. Além disso, o seu poder de compra está ainda pressionado pela inflação. Todos estes fatores têm arrefecido a venda de casas no último ano. Mas os especialistas imobiliários ouvidos pela Bloomberg acreditam que há soluções alternativas que vale a pena considerar para quem quer comprar casa ou investir num imóvel. Vem daí descobrir quais são.
Fixar a prestação da casa: bancos já receberam milhares de pedidos
Os bancos já receberam milhares de pedidos para fixação da prestação do crédito habitação, e por um valor inferior ao atual, segundo disseram responsáveis dos principais bancos na conferência 'Banca do Futuro', realizada esta quinta-feira (16 de novembro de 2023).
As propostas de alteração ao OE2024 com impacto na habitação
A habitação é um dos grandes temas do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024). E a generalidade dos partidos com assento parlamentar, da esquerda à direita, apresentou várias propostas de alteração nessa matéria. Há algumas medidas já conhecidas, e que voltam a ser reforçadas, mas também novidades, desde as rendas ao crédito habitação. O OE2024, recorde-se, será debatido na especialidade, seguindo depois para a votação final global agendada para o dia 29 de novembro.
Bruxelas atenta à crise da habitação em Portugal - sobretudo em Lisboa
A Comissão Europeia garante estar atenta à crise de habitação em Portugal, sobretudo em Lisboa, mas destaca as medidas para amortecer o impacto das taxas de juro nos empréstimos, que a seu ver não serão afetadas pela crise política.
Quem renegociou crédito pode aderir à fixação da prestação da casa
As famílias que estão com dificuldades em pagar os créditos habitação, por via da subida dos juros, já podem fixar as prestações da casa. Mas o universo de beneficiários abrangido ainda tem gerado algumas dúvidas. Quem renegociou o empréstimo pode ou não aderir à medida?
Resgate do PPR para pagar prestação da casa continua em 2024
Já foram esclarecidas as dúvidas sobre a continuidade da medida que permite resgatar capital dos planos de poupança-reforma (PPR) para pagar a prestação da casa, sem penalizações. O PS apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento de Estado para 2024 (OE2024) que mantém este regime para o próximo ano. E há mais novidades: o limite de levantamento do PPR quase duplica nos casos de amortização antecipada do crédito habitação.
Venda de casas e investimento em risco com conflito no Médio Oriente?
O conflito armado no Médio Oriente já dura há mais de um mês, deixando um rasto de destruição em Israel e na Faixa de Gaza e somando milhares de mortos e feridos em ambos os territórios. Mas os efeitos desta guerra não se fazem sentir apenas localmente. Atravessam oceanos e continentes, impactando a economia e os negócios na Europa e em Portugal, através do aumento dos custos da energia, das matérias-primas, da inflação e dos juros, e contribuindo para um arrefecimento do desenvolvimento económico, que acaba por sentir-se na vida das famílias a vários níveis. Nomeadamente, há risco de o conflito no Médio Oriente ter efeitos também no universo da habitação e do imobiliário, traduzindo-se na subida dos custos da construção, no aumento dos juros do crédito habitação, na redução da venda de casas e ainda na queda de investimento imobiliário, agudizando a crise habitacional que se vive em Portugal e na Europa, tal como antecipam vários especialistas ouvidos pelo idealista/news.
Guardiões da economia internacional preocupados com guerra em Israel
A incerteza na economia mundial voltou a agravar-se desde o passado dia 7 de outubro, quando o grupo islamita palestiniano Hamas avançou com um ataque sem precedentes a Israel, que gerou uma reação israelita imediata, com o cerco da Faixa de Gaza. Os desenvolvimentos deste conflito no Médio Oriente têm sido acompanhados com olhar atento pelos organismos internacionais, desde o FMI à Comissão Europeia. O Banco Central Europeu (BCE) admite mesmo haver riscos sobre a evolução da inflação na Zona Euro, por via do potencial aumento dos custos da energia. E todo este cenário pode comprometer as metas do regulador europeu, que se pode ver obrigado a aumentar as taxas de juro diretoras, depois de ter feito uma pausa nas subidas em outubro. O idealista/news conta agora qual é o possível rumo da inflação, dos juros do BCE e do comportamento do PIB, a par de outras variáveis, com a ajuda de especialistas e dados oficiais.
Portugal é o 3.º país do mundo onde é mais difícil comprar casa
O acesso à habitação está a deteriorar-se em Portugal. Além da falta de casas disponíveis no mercado para uma elevada procura, que tem elevado os preços da habitação, o país depara-se agora com um poder de compra pressionado pela inflação e ainda pelas taxas de juros elevadas nos créditos habitação. Este cenário levou Portugal a ser considerado o terceiro país no mundo onde é mais difícil comprar casa num estudo que analisa os mercados de 56 países.
Crédito da casa: Portugal tem a 7ª taxa de juro mais alta da Zona Euro
Os bancos concederam um total de 1.870 milhões de euros em novos créditos habitação em setembro, mais 141 milhões de euros (+8%) que no mês anterior. É o valor mais elevado dos últimos 15 anos em Portugal, sendo preciso recuar até outubro de 2007 para encontrar um montante mais elevado (1.875 milhões de euros). Em causa estão dados divulgados recentemente pelo Banco de Portugal (BdP), que permitem concluir, no entanto, que a taxa de juro média dos novos empréstimos à habitação disparou: aumentou de 4,23% em agosto para 4,26% em setembro, o valor mais elevado desde fevereiro de 2012. Significa isto que Portugal tem a 7ª taxa de juro média mais cara entre os países da Zona Euro.
“Famílias devem assumir cenário de juros altos por um longo período”
Hoje, as taxas de juro diretoras do Banco Central Europeu (BCE) estão no patamar dos 4%, depois de o regulador ter decidido mantê-las inalteradas na sua última reunião de política monetária. Embora a inflação na Zona Euro tenha descido até aos 2,9% em outubro, o futuro da evolução das taxas de juro continua incerto, sobretudo devido às incertezas geopolíticas, como a guerra na Ucrânia e o conflito no Médio Oriente, que podem alterar o rumo da inflação. Num momento em que é “difícil” fazer previsões quanto ao futuro da evolução dos juros do BCE, Juan Villén, responsável pelo idealista/créditohabitação, recomenda às famílias que tenham “cautela” e que “façam as suas contas assumindo um cenário de taxas de juro altas por um longo período”.
Principais bancos já renegociaram mais de 100 mil créditos habitação
Os cinco principais bancos já renegociaram mais de 100 mil créditos habitação devido à dificuldade das famílias em pagarem as prestações mensais. A Caixa Geral de Depósitos (CGD), o último dos grandes bancos a apresentar contas, disse este sábado (11 de novembro de 2023) que reestruturou mais de 40 mil créditos até outubro.
Fixar a prestação do crédito habitação em tempos de crise: sim ou não?
A crise bateu à porta da casa de muitas famílias, que viram a prestação do crédito habitação subir em flecha – quem tem o empréstimo indexado a taxas Euribor variáveis – desde meados do ano passado. O Governo, de forma a mitigar este cenário, deu luz verde à possibilidade de fixar as prestações da casa durante dois anos. A adesão a esta medida implica, no entanto, que se paguem mais de juros no final do empréstimo. Será, então, que vale a pena fixar a prestação do crédito habitação? Explicamos tudo sobre este assunto no artigo desta semana da Deco Alerta.
"O vendedor de uma casa só pode controlar duas coisas: o preço e imagem"
Reconhecida como uma das 100 pessoas mais influentes na indústria de home staging do mundo, mais de 6.600 propriedades já passaram pelas mãos de Jennie Norris durante os 21 anos em que se dedica a esta ferramenta de marketing imobiliário, através da qual as casas são preparadas antes de colocá-las n
Taxa mista ao rubro: BPI tem oferta mais barata que taxa variável
A procura de crédito habitação em Portugal está a mudar há vários meses. Com a subida expressiva das taxas Euribor, há cada vez mais famílias a olhar para outras soluções, nomeadamente a taxa mista. Tanto que em setembro 55% dos novos créditos habitação foram contratados a taxa mista.
Juros do BCE em 4% ajudam a controlar inflação – descida é “prematura”
Na sua última reunião de política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter as suas três taxas de juro diretoras inalteradas no patamar dos 4%.
Presidente da República confirma: eleições antecipadas e OE2024 avança
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou esta quinta-feira (09 de novembro) que irá dissolver a Assembleia da República e convocar eleições antecipadas para 10 de março de 2024, mas só publicará o decreto depois da aprovação final global do OE2024, marcada para 29 de novembro, qu
Habitação: 6 em cada 10 pessoas têm dificuldade em pagar a casa
A crise na habitação está a afetar cada vez mais famílias em Portugal. Seis em cada 10 pessoas sentem dificuldade em pagar a casa e dois terços identificam a necessidade de reparações ou melhorias urgentes no local onde vivem. Em causa estão conclusões do barómetro da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS).
Raio-x à crise da habitação em Portugal no fim da era de António Costa
Ao fim de quase oito anos em funções como primeiro-ministro e, precisamente, um mês depois de o polémico pacote Mais Habitação entrar em vigor, António Costa apresentou, de forma inesperada e devido a uma investigação judicial, a sua demissão ao Presidente da República, que a aceitou de imediato, mas só a vai formalizar depois da aprovação do Orçamento de Estado para 2024 (OE2024). A decisão foi comunicada ao país por Marcelo Rebelo de Sousa esta quinta-feira, quando também anunciou que vai, depois disso, dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas para o dia 10 de março. Isto significa que a proposta do OE2024 do Governo ainda em funções, com votação final agendada para 29 de novembro, tem aprovação garantida pela maioria socialista e vai viabilizar, nomeadamente, algumas das medidas de apoio do Mais Habitação - o polémico programa que o Executivo de Costa desenhou para dar resposta à crise na habitação, mas que foi contestado tanto pela opinião pública, partidos da oposição e pelo setor imobiliário, e cujos resultados estão ainda por ver.