Cidades inteligentes

“Estamos a conduzir a primeira fase (que é a de auscultação interna aos serviços municipais) na criação da Estratégia Lisboa Inteligente 2030”, revela ao idealista/news Joana Almeida, vereadora da Câmara Municipal de Lisboa (CML) com os pelouros do Urbanismo, dos Sistemas de Informação e Cidade Inteligente e da Transparência e Prevenção da Corrupção. O objetivo, assegura, é colocar a capital “cada vez mais no mapa mundial das cidades inteligentes”. 

Ao longo da costa sul de Atenas, na Grécia, o projeto da cidade inteligente Ellinikon está a começar a ganhar forma. Com habitação, hotéis, uma marina e muito mais, vai nascer no terreno ocupado pelo antigo aeroporto internacional.

A cidade do futuro está aqui. Especificamente em Sánchez Blanca, Málaga. Um bairro de 66 hectares onde se projetam 3.443 residências inseridas  num ambiente pensado por e para a Geração Z. A bandeira deste projeto é levantada pela Urbania, que comprou a grande maioria desta zona em 2019 e será responsável pela urbanização do empreendimento. O idealista/news visitou o bairro piloto e descobriu os segredos do Bairro Zeta com Víctor Troyano, arquiteto e diretor de concepção da Urbania.

As obras para construir aquela que será a cidade do futuro já começaram. Quando em 2021 a Arábia Saudita apresentou o The Line, um projeto de cidade vertical e sustentável de 170 quilómetros no meio do deserto, poucas pessoas levaram a sério a proposta. Mas a verdade é que, um ano depois, já circulam fotografias de drones nas quais retroescavadoras e camiões podem ser vistos ao lado da faixa delimitada onde será construída.

Londres, no Reino Unido, é a cidade mais inteligente e preparada para o futuro, com uma população de mais de 3 milhões de pessoas, seguida pelas norte-americanas Nova Iorque e São Francisco.

As cidades inteligentes – ou ‘smart cities’  –são uma realidade cada vez mais próxima. E a pandemia veio acelerar esta tendência que, no futuro, deverá ser implementada em vários pontos do globo para tornar a vida dos cidadãos mais saudável e segura.

A cidade inteligente de Sidewalk Labs, o megaprojeto da Google (Alphabet) no passeio marítimo de Toronto (Canadá), foi cancelada em plena crise provocada pelo novo coronavírus.

A Alphabet, empresa-mãe da Google, está a preparar-se para construir uma pequena “smart city” (cidade inteligente), em Toronto, dando forma à ideia de como serão as cidades do futuro. A entrada da gigante de Silicon Valley no campo urbanístico inaugura uma nova era para as cidades. Porquê? Porque estas poderiam ceder parte do seu planeamento urbano, assim como dados, aos gigantes tecnológicos, em troca de "know-how".

O grupo chinês Alibaba decidiu apoiar Macau, antigo território português na China, a tornar-se numa cidade inteligente. Para isso, as duas partes assinaram um acordo-quadro, na passada sexta-feira, que prevê o estabelecimento de um centro de computação em nuvem e de uma plataforma de megadados para a criação de uma cidade inteligente. A cooperação divide-se em duas fases e vai desenrolar-se ao longo de quatro anos.

São já 43 os municípios que fazem parte da rede de cidades inteligentes em Portugal. Para se desenvolverem, muitos projetos, que vão desde a energia à inclusão social, beneficiam fundos europeus com o objetivo de tornar os espaços urbanos mais eficientes e orientados para os cidadãos.