Câmara de Lisboa não usou direito de preferência sobre imóveis

Câmara de Lisboa descartou direito de preferência sobre imóveis em 2023

Em 2023, ao contrário do que havia previsto, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) não usou uma única vez o seu direito de preferência na aquisição de imóveis a privados. Esta foi uma das medidas anunciadas pela autarquia, em fevereiro do ano passado, aquando da apresentação da Carta Municipal de Habitação, como forma de ajudar a aumentar a oferta de casas no mercado, nomeadamente a preços acessíveis. 
Casas em Lisboa

Câmara de Lisboa quer exercer direito de preferência na compra de prédio

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira (21 de março de 2024) a aquisição de um prédio urbano na Praça José Fontana, em Arroios, com uma área bruta privativa de 1.062 metros quadrados (m2), pelo valor de 2,59 milhões de euros, através do direito legal de preferência. Em reunião privada do executivo camarário, a proposta para submeter à assembleia municipal a aquisição do imóvel, mediante o exercício do direito legal de preferência que assiste ao município de Lisboa, foi aprovada por unanimidade.
Futuro Museu Judaico de Lisboa

Museu Judaico em Lisboa sai do papel após permuta de terrenos

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira (19 de março de 2024) a permuta de uma propriedade privada com 185 metros quadrados (m2) por um terreno municipal com 774,28 m2, ambos na mesma rua em Belém, para a construção do Museu Judaico. A permuta de terrenos na Rua da Praia de Pedrouços, na freguesia de Belém, prevê que o particular pague à câmara 559 mil euros pela diferença da área do imóvel que irá receber do município.
Falta de mão de obra no setor da construção gera preocupação

Construção de casas: “Um dos grandes desafios é não haver mão de obra”

A vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa (CML) mostra-se preocupada com a falta de mão de obra no setor da construção em Portugal, considerando que é preciso trabalhadores de forma a não se verificar uma “paragem de obras”, sendo esse um dos “grandes desafios” que se vive atualmente no país. Em entrevista ao idealista/news, Filipa Roseta enaltece, nesse sentido, a necessidade de receber de braços abertos os imigrantes que chegam ao país para trabalhar nesta área. Sobre o simplex urbanístico, que já entrou em vigor, considera que “tudo o que seja para combater a burocracia é positivo”, mas lamenta que tenha sido “feito de uma maneira completamente atabalhoada”. 
Entrevista com Filipa Roseta, vereadora da Habitação da CML

“Lisboa tem potencial para fazer 7.000 casas em terrenos municipais”

Filipa Roseta está ao leme da vereação da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa (CML) desde outubro de 2021, ocupando um cargo que já teve nas mãos da sua mãe, Helena Roseta, entre 2007 e 2013. É na emblemática Sala do Arquivo, um espaço repleto de história – é da autoria de Domingos Parente, o arquiteto lisboeta dos Paços do Concelho de 1867 –, que Filipa Roseta fala ao idealista/news sobre os planos que a autarquia tem em vista para aumentar a oferta de casas na capital. “Lisboa tem potencial para fazer 7.000 casas em terrenos seus, municipais, que não tem de comprar a ninguém”, revela, salientando que “não se percebe como é que há terrenos parados quando as pessoas estão a precisar de habitação”.
Casas novas em Lisboa no Prata Riverside Village

VIC quer construir mais 282 casas no Prata Riverside Village

O Prata Riverside Village, empreendimento residencial que está a nascer em Marvila, Lisboa, junto ao rio Tejo – está a atrair investidores e/ou compradores e muitos são portugueses –, pode vir a ter, no total, 781 casas, mais 282 que o previsto inicialmente (499). O objetivo da VIC Properties, promotora imobiliária que está a desenvolver o projeto, que deverá estar totalmente concluído até 2026, é aumentar a oferta de habitação, optando por casas com menores áreas. 
Cooperativas de habitação em Lisboa

Cooperativas de habitação: CML negoceia crédito com o Banco de Fomento

A aposta nas cooperativas de habitação pode ser uma das soluções para aumentar a oferta de casas em Portugal. A Câmara Municipal de Lisboa (CML), atenta a este cenário, aprovou um novo programa, denominado “Cooperativas 1ª Habitação Lisboa”, que visa ceder património municipal a cooperativas de habitação. Sabe-se agora que as cooperativas que ganhem os concursos que vão ser lançados pela autarquia, para construção em terrenos municipais, poderão ter acesso a linhas de financiamento específicas de apoio, negociadas pelo município, que já encetou contactos nesse sentido com o Banco de Fomento e o Banco Europeu de Investimentos (BEI).