Crise

Os certificados de aforro aumentaram 2,2 mil milhões de euros em junho, o primeiro mês de comercialização da nova série F. Em causa estão dados divulgados esta segunda-feira (24 de julho de 2023) pelo Banco de Portugal, que confirmam que o dinheiro aplicado pelas famílias em produtos de poupança do Estado está a subir há 15 meses seguidos.

Pela primeira vez desde a pandemia, a economia da Zona Euro está em recessão técnica, que se define por pelo menos dois trimestres consecutivos de recuo em cadeia do Produto Interno Bruto (PIB). Depois da queda de 0,1% nos últimos três meses de 2022, seguiu-se nova queda de 0,1% no primeiro trimestre deste ano. E agora, o que vai acontecer no segundo trimestre? Estará a economia da Zona Euro em queda?

Em junho, a taxa de inflação homóloga na Zona Euro e na União Europeia (UE) abrandaram para 5,5% e 6,4%, contra, respetivamente, 6,1% e 7,1% em maio. Em Portugal, a taxa de inflação homóloga medida pelo IHPC (que permite fazer comparações entre os vários países) recuou para 4,7%, face a 5,4% de maio e a 9% de junho de 2022. Em causa estão dados divulgados esta quarta-feira (19 de julho de 2023) pelo Eurostat.

A subida homóloga dos preços dos produtos agrícolas de base abrandou, no primeiro trimestre, para os 17% na União Europeia (UE), com Portugal e Espanha a apresentarem o maior aumento (33%), segundo dados divulgados recentemente pelo Eurostat.

A taxa de inflação está a descer em Portugal e a aproximar-se da meta dos 2% traçada pelo Banco Central Europeu (BCE). Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), ainda provisórios, mostram isso mesmo: em junho de 2023, a taxa de inflação terá recuado 0,6 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior (4%), fixando-se nos 3,4%. Trata-se de um valor bem inferior ao verificado há um ano – a inflação chegou aos 8,7% em junho de 2022.

O indicador de confiança dos consumidores prolongou em junho (-23,2) a trajetória ascendente iniciada em dezembro (-37,1), atingindo o valor máximo desde fevereiro de 2022, após ter registado em novembro o valor mais baixo desde o início da pandemia em abril de 2020, revelou esta quinta-feira (29 de junho de 2023) o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O nível de endividamento das famílias em Portugal está a recuar há dez anos consecutivos, sendo que no final de 2022 a dívida dos particulares era de 18,2% do seu património, o valor mais baixo desde 1999. Já o património dos agregados tem vindo a crescer.

Na Austrália, os preços das casas subiram nos últimos três meses. Nos EUA, a habitação encareceu 1,6% face a janeiro, e os preços das ações das construtoras tiveram um desempenho duas vezes melhor que o mercado de ações em geral. Na Zona Euro, o mercado imobiliário parece estável.

Casar em Portugal está cada vez mais caro, ou então são os noivos que estão a gastar mais dinheiro, aumentado o orçamento disponibilizado para “dar o nó”. Quase 30% dos noivos estima gastar entre 20.000 e 40.000 euros na cerimónia, segundo um estudo elaborado pelo Instituto Superior de Administração e Gestão (ISAG) e pelo Centro de Investigação de Ciências Empresariais e de Turismo da Fundação Consuelo Vieira da Costa (CICET-FCVC).

Comprar artigos em segunda mão online é um fenómeno que está a conquistar cada vez mais adeptos em Portugal, havendo várias plataformas onde é possível fazer este tipo de transações. Uma tendência que ganha força tendo em conta o contexto atual, marcado por alta taxa de inflação e consequente perda de poder de compra. Mas há cuidados a tem na hora de optar por este tipo de negócios, de forma a fazer compras que permitam poupar no orçamento, mas sem descurar a segurança. Explicamos tudo sobre este tema no artigo desta semana da Deco Alerta. Toma nota.    

O Presidente da República defendeu esta sexta-feira (16 de junho de 2023) que o país vive uma “dupla realidade”, onde os números gerais da economia apontados como muito bons demoram tempo a chegar “ao bolso das famílias”. “Isto são os números gerais, mas a projeção dos números nas famílias demora tempo (…) porque os juros para a habitação e para crédito ao consumo ainda estão elevados”, realçou o chefe de Estado, em declarações aos jornalistas no Seixal, Setúbal.

Agora é oficial: a taxa de inflação em Portugal desceu para 4,0% em maio, segundo dados divulgados esta quarta-feira (14 de junho de 2023) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se de uma diminuição de 1,7 pontos percentuais (p.p.) face a abril, tal como apontavam os números provisórios já anunciados pelo INE. 

Os portugueses estão, cada vez mais, a tirar dinheiro do banco, ou para fazerem investimentos ou porque precisam de um encaixe financeiro para fazer face à crise instalada na sequência da subida da taxa de inflação que se fez sentir nos últimos meses – apesar de agora estar a abrandar. Os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP) mostram isso mesmo, havendo em abril “apenas” 174,4 mil milhões de euros em depósitos. 

Em 2022, ano marcado pelo início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que levou à escalada da taxa de inflação e ao aumentos das taxas de juro por parte dos bancos centrais de vários países, o número global de milionários caiu 3,3% para 21,7 milhões e as respetivas fortunas recuaram 3,6%, totalizando 83 biliões de dólares (cerca de 78 biliões de euros). Esta é uma das conclusões a retirar do World Wealth Report 2023, da Capgemini.

Começa a ser comercializada esta segunda-feira (5 de junho de 2023) uma nova série de Certificados de Aforro (CA), a 'F', que oferece uma taxa de juro base bruta de 2,5%. Tal acontece depois da suspensão da 'série E', que levou a oposição a tecer várias críticas. De acordo com a portaria que regula as condições destes novos CA, os títulos desta 'serie F' terão um prazo máximo de 15 anos, findo o qual 'regressam' à conta bancária a que estão associados. De referir ainda que os bancos vão também poder começar a vender CA.

O Produto Interno Bruto (PIB) está a crescer em Portugal, tendo aumentado 2,5% no primeiro trimestre de 2023 face ao mesmo período do ano passado e 1,6% em cadeia, ou seja, comparativamente com os últimos três meses do ano passado, segunda dados divulgados esta quarta-feira (31 de maio de 2023) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A taxa de desemprego dá sinais de estar a estabilizar em Portugal, tendo sido de 7% em março. As estimativas para abril, divulgadas esta quarta-feira (31 de maio de 2023) pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), apontam para uma nova redução da taxa de desemprego, que se terá fixado em 6,8%. 

O indicador de confiança dos consumidores aumentou, em maio, para o valor máximo desde fevereiro de 2022. Já o indicador de clima económico diminuiu pela primeira vez este ano. Em causa estão dados divulgados esta terça-feira (30 de maio de 2023) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O número de pessoas com mais de um emprego não para de aumentar em Portugal, sendo esta, seguramente, uma forma das famílias tentarem aumentar a folga orçamental em tempos de inflação alta e consequentemente perda de poder de compra. Os números mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, no primeiro trimestre, o número de pessoas com “atividade secundária” aumentou 4,5% face aos três meses anteriores. 

São 25 as economias mundiais que estão em risco de recessão, sendo que a maioria (11) encontra-se na Europa. Portugal não entra na lista, que contempla, por exemplo, economias poderosas como a Alemanha, os EUA ou o México. 

A taxa de desemprego parece estar a estabilizar em Portugal, tendo sido de 6,9% em março, o mesmo valor que em fevereiro. É, no entanto, muito superior à registada em março do ano passado: 5,8%. Em causa estão dados provisórios divulgados esta terça-feira (2 de maio de 2023) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico voltaram a aumentar em abril, tendo a confiança subido na construção, obras públicas e serviços e recuado na indústria transformadora e comércio. Em causa estão dados divulgados esta quinta-feira (27 de abril de 2023) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A subida em flecha da taxa de inflação, acompanhada pelo aumento das taxas de juro, que fez disparar, por exemplo, as taxas Euribor e consequentemente a prestação a pagar ao banco pelo crédito habitação, está a encurtar o poder de compra das famílias. Portugal é, de resto, o segundo país da OCDE onde o poder de compra mais caiu, tendo recuado 4,14% entre o quarto trimestre de 2019 (antes da pandemia) e o terceiro trimestre de 2022. 

Em fevereiro de 2023, o endividamento das famílias recuou pelo quinto mês consecutivo – está a diminuir, em termos mensais, desde outubro –, tendo decrescido 0,2 mil milhões de euros face a janeiro para um total de 151.875.8 mil milhões de euros (152.071.05 mil milhões de euros no primeiro mês do ano), segundo dados divulgados recentemente pelo Banco de Portugal (BdP).

Os portugueses estão a apertar o cinto na sequência da subida em flecha da taxa de inflação, que tem impacto direto nos orçamentos familiares, com o custo de vida a aumentar em vários setores, como por exemplo nos preços da alimentação e nas despesas na e com a casa. O resultado desta crise está a deixar marcas também no setor do retalho, com o encerramento de muitos espaços de comércio e restauração. Os números mais recentes são esclarecedores: estão a fechar, em média, 18 lojas por dia em Portugal.