Poder de compra em Portugal recuou 4,14% entre o quarto trimestre de 2019 (antes da pandemia) e o terceiro trimestre de 2022. 
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Só em Espanha o poder de compra desceu mais que em Portugal
Expansión

A subida em flecha da taxa de inflação, acompanhada pelo aumento das taxas de juro, que fez disparar, por exemplo, as taxas Euribor e consequentemente a prestação a pagar ao banco pelo crédito habitação, está a encurtar o poder de compra das famílias. Portugal é, de resto, o segundo país da OCDE onde o poder de compra mais caiu, tendo recuado 4,14% entre o quarto trimestre de 2019 (antes da pandemia) e o terceiro trimestre de 2022. 

Segundo o jornal espanhol Expansión, que se apoia em dados da própria OCDE, apenas Espanha está pior que Portugal, visto que o poder de compra no país vizinho recuou 7,85% no período em análise. 

Reino Unido, com um decréscimo de 3,94%, Finlândia (1,80%) e Chéquia (1,68%) completam, por esta ordem, o top cinco dos países da OCDE onde o poder de compra mais diminuiu entre o quarto trimestre de 2019 e o terceiro trimestre do ano passado, já marcado por uma alta taxa de inflação. 

Em sentido inverso encontra-se a Polónia, país onde o poder de compra das pessoas aumentou 7,16%. Seguem-se no ranking Eslovénia e Hungria, com subidas de 6,53% e 4,26%, respetivamente. 

A OCDE, recorde-se, é uma organização internacional composta por 38 países da América do Norte e do Sul, da Europa e da Ásia-Pacífico. Estes são os Estados-Membros da OCDE: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Costa Rica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, EUA, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Chéquia, Suécia, Suíça e Turquia.

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