Desemprego

A crise económica e financeira continua a ter efeitos na vida dos portugueses. A norte, na zona do Grande Porto, é sobretudo o desemprego e consequente perda de rendimento que está a afetar a classe média. E muitas famílias veem-se obrigadas a pedir apoio. À Câmara do Porto chegaram pedidos de cerca de 1500 agregados familiares para habitação social. Cerca de metade já foi aceite.

O fim dos empregos efémeros da época natalícia terá ajudado a elevar o número dos desempregados que em janeiro se foram inscrever nos centros do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Existem atualmente 615.654 indivíduos à procura de trabalho: mais 17.073 que em dezembro e menos 89.673 que no período homólogo.

Portugal registou uma taxa de desemprego de 13,9% em novembro, ligeiramente superior face à verificada no mês anterior (13,6%). Trata-se, segundo dados do Eurostat, de um valor bastante acima da média europeia (10%) e da média da Zona Euro (11,5%), o que faz de Portugal um dos países mais afetados pelo desemprego. Em sentido oposto encontra-se Áustria, que em novembro teve uma taca de desemprego de 4,9%.

Há mais pessoas a receber menos de 600 euros por mês que no ano passado. No terceiro trimestre, havia mais 43.000 trabalhadores por conta de outrém, públicos e privados, com salários mensais entre 310 e menos de 600 euros face ao período homólogo. No total, há agora mais de 1,11 milhões de pessoas a ganhar os salários mais baixos da tabela, quase um terço dos 3,7 milhões de trabalhadores empregados no país.

O desemprego está a diminuir em Portugal. No terceiro trimestre, a taxa de desemprego baixou de 13,9% para 13,1%, atingindo 688,9 mil pessoas. Trata-se de uma queda de 0,8% face ao segundo trimestre e de 2,4% face ao período homólogo. Como podes ver na imagem, o desemprego é maior nos Açores (15,7%). Seguem-se a região Norte (14,3%) e Lisboa (14%).

A taxa de desemprego está a diminuir em Portugal. Segundo o Eurostat, em setembro, fixou-se nos 13,6%, menor que a verificada em agosto (13,9%) e no mesmo mês do ano passado (15,7%). Trata-se de um dos maiores recuos homólogos da União Europeia (UE). Melhor só mesmo a Hungria, onde a taxa de desemprego baixou de 10% para 7,6% num ano. Em Espanha o recuo anual foi também de 2,1% (de 26,1% para 24%), como em Portugal.

Esta imagem indica quais são as empresas (e países) que têm em vista fazer mais contratações no próximo trimestre. No caso de Portugal, entre 40 e 59% das companhias prevê recrutar trabalhadores até final do ano.

O aumento do da Taxa de Desemprego, que nos últimos meses tem vindo a diminuir, obrigou muitos portugueses a fazer as malas e a emigrar. Mas quais são, afinal, os melhores destinos para procurar emprego? Como podes ver no gráfico, Alemanha, Bélgica e Reino Unido surgem à cabeça. Na cauda da lista encontram-se, por esta ordem, Letónia, Polónia, Portugal e Espanha.

O regime extraordinário do crédito à habitação é o 13º tema da Deco Alerta. Destinada a todos os consumidores em Portugal, esta rubrica semanal é assegurada pela Deco - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor para o Idealista News Portugal.

A taxa de desemprego em Portugal recuou para 14% em julho, menos uma décima que no mês anterior e menos 2,3% que no mesmo mês do ano passado. Segundo dados do Eurostat, Portugal registou, a par da Hungria, da Croácia, da Espanha e da Irlanda, as maiores descidas em julho. Em sentido inverso encontram-se Finlândia, Itália e Luxemburgo, que foram os únicos países a registar aumentos em julho.

Governo prevê que desemprego baixe de 17,7% para 14,7%: O Governo reviu em baixa a taxa do desemprego: dos 17,7% previstos no Orçamento do Estado inicial, o Orçamento Retificativo aponta para os 14,7%. Trata-se de uma folga de quase 500 milhões de euros que só por si é capaz de compensar o chumbo constitucional aos cortes salariais da administração pública. (Expresso)

No primeiro semestre do ano, 2.754 beneficiários perderam o direito ao subsídio de desemprego por incumprimento de obrigações perante os centros de emprego, menos 21% que no período homólogo. Trata-se de uma situação que já era esperada pelo IEFP, devido às alterações informáticas que ocorreram nesse período, no sentido de facilitar as convocatórias aos centros de emprego.

Continua a haver mais mulheres desempregadas (14,3%) em Portugal do que homens (13,5%). Em termos gerais, a taxa de desemprego estimada no segundo trimestre de 2014 (13,9%) caiu 2,5 pontos percentuais (p.p.) face ao do trimestre homólogo de 2013 e 1,2 p.p. quanto ao trimestre anterior, de acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em junho, a taxa de desemprego em Portugal fixou-se nos 14,1%, menos 0,2% que em maio e menos 2,5% que há um ano – o maior recuo homólogo entre todos os Estados-membros da União Europeia (UE), segundo dados do Eurostat. O desemprego está a cair desde abril de 2013, situando-se em mínimos de 29 meses. Em junho havia 723 mil portugueses sem trabalho, menos 13 mil que no mês anterior.

Foram muitos os portugueses que se viram forçados a fazer as malas e a emigrar nos últimos anos. A Troika esteve no país entre 2011 e 2014. Durante esse período, deixaram o país, todos os dias, 260 pessoas. Neste gráfico podes ver a evolução da população nacional emigrada entre 1960 e 2010, bem como os “novos emigrantes”, ou seja, quem rumou a outros cantos do mundo entre 2007 e 2013.

A Taxa de Desemprego tem vindo a sofrer alterações significativas desde 2009. Como podes ver no gráfico, em Portugal, e segundo dados do Eurostat, subiu bastante com o passar dos anos, embora agora esteja de novo a recuar – em abril era de 14,6% e em maio desceu para 14,3%.

A taxa de desemprego em Portugal voltou a recuar em maio, baixando para 14,3% da população ativa. Trata-se, segundo dados do Eurostat, de uma das maiores quedas da União Europeia (UE) em termos homólogos.

O desemprego continua a baixar em Portugal. Segundo dados do Eurostat, em abril, a taxa de desemprego foi de 14,6%, ligeiramente abaixo dos 14,8% registados em março. Uma tendência que se tem vindo a verificar desde o início do ano – em janeiro, a taxa de desemprego estava nos 15%.

Desemprego continuará alto no pós-Troika: Apesar da ligeira retoma económica vivida em Portugal, as taxas de desemprego continuarão altas, devido, sobretudo, ao desemprego estrutural, já que a maioria dos desempregados não tem as qualificações necessárias aos novos empregos que se estão a criar. No pós-Troika, 90% do desemprego é para ficar, escrever o Jornal de Negócios, referindo que em 2014 haverá mais 103 mil pessoas classificadas como desempregados estruturais que em 2010. (Jornal de Negócios)

Portugal está longe de aproveitar as vantagens da integração europeia: Passados 28 anos da adesão à UE, Portugal enfrenta vários desafios para se fazer ouvir na Europa e influenciar as decisões tomadas a nível comunitário.