O número de jovens registados como desempregados nos Centros de Emprego está a cair. Nos últimos anos, os programas e apoios destinados a esta faixa etária já ajudaram a reduzir 15% o número de jovens inscritos como desempregados. Dados do IEFP indicam que em julho estavam registados como desempregados 69 mil jovens com menos de 25 anos – na sua maioria saídos das universidades e ainda à procura do primeiro emprego –, menos 12.521 que no mesmo mês de 2013.
De acordo com o Dinheiro Vivo, o reforço das políticas ativas de emprego – amanhã nasce mais uma, a Medida Jovem Ativo –, com abertura de regras para incluir mais jovens e maior dinamismo na divulgação, tal como fusão de programas para captar maior atenção por parte das empresas, ajudam a explicar grande parte desta redução.
Dados do IEFP indicam que até junho já foram criados empregos para 31 mil jovens até aos 25 anos através de medidas de apoio. A maior parte (25 mil) através da medida Estágios-Emprego, mas o Reembolso da TSU e a Medida Estímulo também ajudaram à contratação de 3.205 jovens portugueses.
Mais de 2.700 pessoas com subsídio de desemprego anulado
No primeiro semestre do ano, 2.754 beneficiários perderam o direito ao subsídio de desemprego por incumprimento de obrigações perante os centros de emprego, menos 21% que no período homólogo. Trata-se de uma situação que já era esperada pelo IEFP, devido às alterações informáticas que ocorreram nesse período, no sentido de facilitar as convocatórias aos centros de emprego.
Radiografia do dia: Taxa de desemprego nos países da UE em junho
Em junho, a taxa de desemprego em Portugal fixou-se nos 14,1%, menos 0,2% que em maio e menos 2,5% que há um ano – o maior recuo homólogo entre todos os Estados-membros da União Europeia (UE), segundo dados do Eurostat. O desemprego está a cair desde abril de 2013, situando-se em mínimos de 29 meses. Em junho havia 723 mil portugueses sem trabalho, menos 13 mil que no mês anterior.
Radiografia do dia: O desemprego em Portugal e na UE
A taxa de desemprego em Portugal voltou a recuar em maio, baixando para 14,3% da população ativa. Trata-se, segundo dados do Eurostat, de uma das maiores quedas da União Europeia (UE) em termos homólogos. Desta forma, o número oficial de desempregados caiu para 736 mil, menos 14 mil pessoas que no mês anterior (abril) e menos 145 mil que em maio de 2013.
Quanto custa às empresas em Portugal cada hora de trabalho?
Em 2023, as empresas portuguesas gastaram, em média, 17 euros por cada hora trabalhada – incluindo custos salariais e outros gastos, como impostos e contribuições sociais –, segundo dados divulgados recentemente pelo Eurostat. Trata-se de um valor muito inferior ao registado na média da União Europeia (UE) e da Zona Euro: 31,8 e 35,6 euros, respetivamente. Portugal é, de resto, um dos países onde o valor é mais baixo (o 10º entre os Estados-membros da UE).
Custos das empresas com salários sobem 5,5% em Portugal no 4º trimestre
No quarto trimestre de 2023, os custos do trabalho por hora aumentaram 3,4% na Zona Euro, 4% na União Europeia (UE) e 5,7% em Portugal, face ao período homólogo, segundo dados do Eurostat. De referir que há duas grandes componentes nesses custos: os salários e os outros encargos. Relativamente aos ordenados, subiram 3,1% na Zona Euro e 3,8% no conjunto da UE em termos homólogos. Em Portugal, o crescimento foi ligeiramente superior: 5,5%.
Livro verde sobre relações laborais: o que é
O nosso quotidiano, enquanto sociedade, está muito diferente do que era noutras décadas, nomeadamente no século passado. A revolução digital tem-se sentido nos últimos anos. Atualmente, a inteligência artificial e a automação estão a transformar o mercado trabalho.
Taxa de desemprego mantém-se em 6,5% – está mais baixa que há um ano
A taxa de desemprego em Portugal foi de 6,5% em janeiro, sendo idêntica à registada em dezembro e inferior à verificada no período homólogo (7%), segundo dados provisórios divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira (29 de fevereiro de 2024).
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