Radiografia do dia: Que empresas (e países) preveem contratar pessoas no próximo trimestre

A taxa de desemprego em Portugal recuou para 14% em julho, menos uma décima que no mês anterior e menos 2,3% que no mesmo mês do ano passado. Segundo dados do Eurostat, Portugal registou, a par da Hungria, da Croácia, da Espanha e da Irlanda, as maiores descidas em julho. Em sentido inverso encontram-se Finlândia, Itália e Luxemburgo, que foram os únicos países a registar aumentos em julho.

Uma em cada quatro pessoas com menos de 25 anos está desempregada na Europa. No total são mais de seis milhões de jovens europeus que não têm trabalho hoje. E o desemprego jovem é considerado como um dos maiores flagelos nos próximos dez anos. Para tentar combater este "drama" social e económico, A Nestlé associou-se a 200 empresas e lançou o programa Aliança.

É evidente que uma pessoa introvertida não pode trabalhar diretamente com o público, uma pessoa sem visão especial não deveria ser arquiteto e alguém com uma personalidade forte deveria liderar equipas. Mas se houver um padrão que relaciona um tipo concreto de personalidade com o trabalho certo? Pois existe. Chama-se myers-briggs type indicator (MBTI) e é utilizado pela maioria das empresas norte-americanas.

Em 2023, as empresas portuguesas gastaram, em média, 17 euros por cada hora trabalhada – incluindo custos salariais e outros gastos, como impostos e contribuições sociais –, segundo dados divulgados recentemente pelo Eurostat. Trata-se de um valor muito inferior ao registado na média da União Europeia (UE) e da Zona Euro: 31,8 e 35,6 euros, respetivamente. Portugal é, de resto, um dos países onde o valor é mais baixo (o 10º entre os Estados-membros da UE).

No quarto trimestre de 2023, os custos do trabalho por hora aumentaram 3,4% na Zona Euro, 4% na União Europeia (UE) e 5,7% em Portugal, face ao período homólogo, segundo dados do Eurostat. De referir que há duas grandes componentes nesses custos: os salários e os outros encargos. Relativamente aos ordenados, subiram 3,1% na Zona Euro e 3,8% no conjunto da UE em termos homólogos. Em Portugal, o crescimento foi ligeiramente superior: 5,5%.

O nosso quotidiano, enquanto sociedade, está muito diferente do que era noutras décadas, nomeadamente no século passado. A revolução digital tem-se sentido nos últimos anos. Atualmente, a inteligência artificial e a automação estão a transformar o mercado trabalho. 

A taxa de desemprego em Portugal foi de 6,5% em janeiro, sendo idêntica à registada em dezembro e inferior à verificada no período homólogo (7%), segundo dados provisórios divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira (29 de fevereiro de 2024).