A Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) considerou, em comunicado, que a “relativa recuperação da confiança empresarial” e a “redução menos intensa do investimento apontam para alguma estabilidade do nível de atividade do setor”, que continua ainda, no entanto, “a atravessar a maior crise de sempre”.
Segundo a análise de conjuntura da FEPICOP, verificou-se “uma queda menos expressiva da carteira de encomendas”, isto apesar de persistirem “sérias condicionantes à atividade”, como “a procura insuficiente e os aspetos financeiros, com destaque para o crédito às empresas do setor”, que caiu 4.000 milhões de euros em julho face ao período homólogo. “Em sentido contrário, o crédito à habitação registou um crescimento de 17,1% face a julho de 2012, embora refletindo uma quebra de 81% face ao mesmo mês de 2010”, refere a FEPICOP.
No que diz respeito ao desemprego na construção, a entidade adiantou que, pelo sexto mês seguido, o número de desempregados desceu (- 1,3% face a agosto de 2012). Por outro lado, aponta, verificou-se uma queda no investimento em construção: “De 13% no segundo trimestre de 2013 em termos homólogos e de 1% face ao trimestre anterior”, o que “traduz um forte abrandamento da tendência negativa dos últimos anos”.
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