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Construção: insolvências diminuem 17% e setor quer recuperar 70 mil postos de trabalho

Após 12 anos seguidos de perda de produção na construção, a rondar os 58%, começa a ser possível perspetivar um futuro mais risonho para o setor. A gradual recuperação económica é um bom indicador, sendo que o Governo tem de dar continuidade à aposta prevista para os setores da construção e do imobiliário. Ainda assim, em média, as obras entregues no ano passado ficaram 27,2% abaixo do preço base da promoção.

“Para 2014, embora ainda seja esperada uma variação global negativa da atividade, que se estima se situe em 4,5%, a verdade é que acreditamos estarem reunidas as condições para que este ano corresponda ao início de um novo ciclo de crescimento”, disse Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), citado pelo Jornal I.

Segundo o responsável, o próprio governo reconhece que é imperativo dar prioridade à consolidação dos setores da construção e do imobiliário. Daí ter assinado com a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), em março do ano passado, o “Compromisso para a Competitividade Sustentável do Setor da Construção e Imobiliário”. São, ao todo, 52 medidas que estão agrupadas em sete domínios estratégicos, nas quais se destaca a promoção do emprego, a melhoria do acesso ao financiamento, a promoção do investimento empresarial e uma política de investimentos públicos.

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