Escritórios em Lisboa

O The Edge Group, um conjunto de holdings de investimentos e capital de risco lideradas por José Luís Pinto Basto, vendeu o Edifício D. Luís I ao fundo imobiliário Rockspring Property Investment Managers LLP (Rockspring), que está sediado em Londres, por 29 milhões de euros.

O renovado edifício Marquês de Pombal 12, em plena Praça Marquês de Pombal (Lisboa) – um dos quatro edifícios que constituem o complexo que acolhia a anterior sede da EDP e alguns serviços complementares da elétrica portuguesa –, foi totalmente arrendado à sociedade de advogados Uría Menéndez-Proença de Carvalho, que irá transferir a sua sede corporativa para este imóvel.

Entre janeiro e abril foram transacionados em Lisboa 54.054 m2 de espaços de escritórios, mais 40% que no período homólogo. Nestes quatro meses, foram concluídas 87 operações, com uma área média de 621 m2. Só em abril a absorção de escritórios atingiu os 10.404 m2, mais 68% que no mesmo mês do ano passado (e menos 14% que em março).

O Banif Banco de Investimento vendeu o 15º piso da Torre 3 das Amoreiras, em Lisboa, por 4,5 milhões de euros a um Family Office Nacional. O escritório em causa, que tem uma área bruta de construção de 1.400 m2, fica situado numa das zonas mais centrais da capital e está atualmente arrendado a uma startup portuguesa.

Foi inaugurado esta quarta-feira (dia 26) no Cais do Sodré, em Lisboa, o primeiro escritório da empresa Web Summit em Portugal. O espaço em causa está localizado no Edifício Enter da Portugal Telecom (PT) – aí permanecerá até à sua mudança para o Hub Criativo do Beato – e a empresa pretende recrutar até 20 profissionais para integrar a equipa.

O grande vencedor do Prémio Nacional do Imobiliário deste ano foi a nova sede e centro de Inovação e Competitividade da GS1 Portugal.

O Bankia acaba de desprender-se do último vestígio da Caja Madrid em Lisboa. A antiga sede da sucursal portuguesa do banco espanhol, localizada em pleno centro de Lisboa, foi vendida à Primosfera – Investimentos Imobiliários. O palacete, com morada nos números 6 a 8 da Rua Rodrigo da Fonseca - perto da Avenida da Liberdade e do Marquês de Pombal - mudou de mãos num negócio avaliado em três milhões de euros, que foi fechado em fevereiro passado.

O grupo imobiliário espanhol Merlin Properties está apostar forte em Portugal. Depois de em março do ano passado ter adquirido o edifício Monumental e a Torre A do completo das Torres de Lisboa, anunciou agora a compra do edifício de escritórios Central Office, no Parque das Nações, por 29 milhões de euros.

O Bankinter celebra o primeiro ano de atividade em Portugal com a inauguração da sua nova sede em Lisboa. O banco espanhol, que entrou no mercado luso através da compra do negócio minorista do Barclays, arrendou o emblemático edifício do Marquês de Pombal, onde durante décadas esteve a sede da EDP. Com uma área de 4.200 m2, distribuídos por oito andares, o imóvel vai acolher perto de 400 funcionários afetos aos serviços centrais e rede de negócio da instituição, de um total de 900.

O segmento de escritórios em Lisboa está ao rubro. Só nos dois primeiros meses do ano foram arrendados 31.524 m2 de escritórios na capital – 17.932 m2 em janeiro e 13.592 m2 em fevereiro –, mais 59% que no mesmo período do ano passado.

O Edifício Entreposto, um edifício emblemático com cerca de 48.000 m2 localizado na zona Oriental de Lisboa, entre o Parque das Nações e o aeroporto internacional de Lisboa, foi vendido pela Entreposto Gestão Imobiliária, S.A. – a empresa irá permanecer no edifício como um dos inquilinos a longo prazo – à britânica Signal Capital, tendo a Square Asset Management atuado como parceiro operacional. Em causa está um negócio avaliado em 65,5 milhões de euros.

A conceituada marca francesa de moda Chanel, que está sediada em Portugal há 20 anos, tem um novo escritório em Lisboa. Trata-se de um espaço com 270 m2 localizado no Edifício Marquês de Pombal 16, no coração da capital, que já tem como inquilinos o Banco do Brasil, a Emirates Airlines, o BNI e a Actelion Pharmaceutical, entre outros.

As empresas parecem continuar bastante interessadas no mercado de escritórios de Lisboa. Só em janeiro foram arrendados na capital 17.932 m2, mais 76% que no período homólogo (10.181 m2). Face a dezembro de 2016, a área ocupada caiu 41%, mas importa referir que o último mês do ano é historicamente o mais ativo de todos.

Um novo edifício de escritórios está em vias de nascer no edifício onde durante mais de três décadas, até 2007, funcionou o mítico cinema Quarteto, em Lisboa.

O arquiteto chileno Alejandro Aravena, vencedor do prémio Pritzker 2016, vai projetar o edifício que irá completar a sede da EDP, em Lisboa. Também o português Carrilho da Graça irá desenhar um hotel, associado às novas instalações da empresa, e que implicará a transformação do velho edifício de escritórios também propriedade da EDP, do outro lado da Rua D. Luís I.

Com a assinatura do arquiteto Frederico Valsassina, o novo edifício sede do Santander Totta foi inaugurado esta terça-feira, após um investimento de 28,5 milhões de euros. A cerimónia contou, nomeadamente, com a participação do primeiro-ministro António Costa e da presidente do banco espanhol, Ana Botín, a par do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina.

Ao lado do prestigiado bairro do Chiado e com vistas para o Tejo, o antigo "quartel-general" da falida Ongoing terá sido acabado de vender, desconhecendo-se o comprador. O edifício sede da empresa, localizado na Rua Vítor Cordon, em Lisboa estava à venda desde 2013 e terá sido agora alienado por 8 millhões de euros. Mas um credor quer travar a operação de forma a evitar que o dinheiro da venda vá para os bolsos do ex-líder do grupo, Nuno Vasconcellos, e para pagar dívidas ao Novo Banco, desvalorizando a massa falida.

A falta de espaços grandes para instalar escritórios em Lisboa (e também no Porto) não é de hoje. Trata-se de um alerta antigo que faz com que algumas multinacionais possam recuar na hora de entrar no mercado português.

O BCP está a negociar com o Banco de Portugal a venda de uns terrenos na zona das Laranjeiras/Alto dos Moinhos, onde o regulador do sistema financeiro pretende instalar a sua nova sede.

Entre janeiro e novembro, a absorção de escritórios em Lisboa fixou-se nos 117.000 m2, menos 11% que no mesmo período do ano passado. Ao todo, foram realizadas 173 operações no mercado, sendo que as empresas de serviços representam 47 das transações e as de TMT’s & Utilities 33 operações. A mudança de edifício foi o principal motivo de novas procuras, seguida da expansão de área.

Continua a haver uma grande procura por escritórios em Lisboa. Uma tendência que também se começa a verificar no Porto. O problema é a escassez de oferta, sobretudo de espaços com grandes áreas, aponta André Almada, responsável da consultora imobiliária CBRE pela área de escritórios.

O Ministerio das Finanças, no Terreiro do Paço em Lisboa, tem espaço a mais, que está desaproveitado. Para mudar este cenário, o ministro Mário Centeno quer transferir para ali outros serviços do Estado, que estejam a pagar renda noutros locais, racionalizando assim a ocupação da sede e reduzindo gastos.