Lisboa

O grupo de investidores Dmanán, oriundo da província galega de Lugo (Espanha), onde tem forte presença – está também a desenvolver projetos em Vigo e Madrid –, está a apostar forte no imobiliário nacional, tendo entrado em Portugal há pouco mais de dois anos. Atualmente, tem em fase de construção e desenvolvimento cinco projetos, residenciais e de hotelaria, em Lisboa e Porto, num investimento de mais de 50 milhões de euros.

A proteção do programa “Lojas com História” da Câmara Municipal de Lisboa para não ser suficiente para travar o encerramento destes espaços comerciais na capital. Estima-se que já tenham fechado portas mais de 150 estabelecimentos pré-selecionados como “Lojas com História”. E recentemente fechou mais um: a Sapataria A Deusa, que fez parte do comércio da Baixa de Lisboa durante 70 anos.

É caso para dizer, “atenção empresas”. Depois de ter sido totalmente remodelado, o edifício Barata Salgueiro 21, localizado junto à Avenida da Liberdade, em Lisboa, está disponível para receber inquilinos. São 1.995 metros quadrados (m2) de área total distribuídos por cinco pisos de escritórios, sendo que tem ainda dois espaços destinados a retalho, com uma área de 291 m2, e 22 lugares de estacionamento.

O licenciamento urbano é um problema histórico em Portugal e, em especial, em Lisboa. Hoje, há mais de 3.100 projetos à espera de licença para avançar só na capital. Os players do mercado há muito que alertam para esta questão e reclamam mudanças.

O futuro da Praça Martim Moniz, em Lisboa, começa a ganha forma.

Já há novidades sobre a 7ª edição da Lisbonweek (LW’22). Este ano o palco escolhido foi o bairro de Marvila e o programa cultural deverá arrancar no próximo dia 1 de maio, o Dia do Trabalhador, uma data que vai ao encontro do tema de reflexão desta edição: “O Trabalho”. Além das exposições, visitas guiadas e conferências que vão decorrer durante todos os fins de semana de maio, esta edição conta ainda com o “Programa de Residências LW’22” que convida jovens artistas a participar. E as inscrições já estão abertas.

A suspensão do Alojamento Local (AL) em Lisboa foi anunciada durante a campanha de Fernando Medina para as Autárquicas de 2021. Apesar de Carlos Moedas ter assumido as rédeas da Câmara Municipal de Lisboa, a oposição uniu-se para aprovar esta medida em dezembro passado. E, de lá para cá, tem-se assistido à corrida ao AL na capital portuguesa: só entre dezembro e janeiro foram registados 268 estabelecimentos (+222 que há um ano em igual período). Assiste-se, assim, a uma recuperação de registos, que foi “quase nula” durante a pandemia na capital, e que, por outro lado, cresceu – e muito – no interior do país.

A aposta da OptylonKrea em Portugal veio para ficar, tendo a empresa pan-mediterrânica de promoção imobiliária e gestão de investimentos “metas muito ambiciosas para os próximos anos” para o país, conforme diz o seu Charles Wanecq. O objetivo está definido, bem como o investimento, que está fixado em 300 milhões de euros em 2022 e 2023.

O setor imobiliário foi dos que melhor resposta deu e tem dado à pandemia da Covid-19, nomeadamente o segmento de luxo. Segundo a consultora Savills, o valor do mercado mundial de residências prime subiu 6,9% em 2021 e deverá continuar a crescer em 2022. No caso de Portugal, em concreto de Lisboa, antevê-se que o mercado residencial prime cresça até 1,9% este ano, um aumento que fica, no entanto, aquém do verificado em 2021, que foi de 7,6%. 

Os preços das casas continuam a aumentar na cidade de Lisboa. Tendo em conta o período de 12 meses terminado em setembro de 2021, o preço mediano situou-se nos 3.427 euros/m2, registando uma subida homóloga de 1,5%.

É mais um negócio que comprova que o imobiliário português continua na mira dos investidores estrangeiros. O edifício de uso misto – escritórios e lazer – D. Luís I, localizado junto à Av. 24 de julho, em Lisboa, mudou de mãos, tendo sido comprado por 45,25 milhões de euros pela Principal Global Investors, através da Principal Real Estate. O imóvel foi adquirido ao fundo TransEuropean VI, gerido pela Patrizia. 

Os moradores da Estrada do Loureiro, em Lisboa, onde a câmara tomou posse administrativa dos terrenos para proceder a obras urgentes, manifestaram esta quarta-feira, dia 26 de janeiro de 2022, preocupação com o fim dos contratos de arrendamento, solicitando ao executivo a atribuição de habitação municipal.

Chama-se BioLab Lisboa (BLL) e está localizado no Mercado do Forno do Tijolo, em Arroios, tendo sido inaugurado dia 13 de janeiro de 2022. Em causa está uma “iniciativa na área da Biotecnologia para o desenvolvimento de cidades do futuro, resilientes e sustentáveis”, revelou a Câmara Municipal de Lisboa (CML) em comunicado.

Vai nascer em Lisboa e Oeiras, junto ao rio Tejo, o Ocean Campus, um espaço de inovação e empreendedorismo que junta, na área de jurisdição do Porto de Lisboa, um cluster de atividades ligadas à ciência, tecnologia, economia e inovação. O projeto foi conhecido na reta final de 2021 e prevê a requalificação de um total de 64 hectares, sendo que sairá do papel após um investimento total de 300 milhões de euros, maioritariamente privado, para a criação de espaços multifuncionais e ambientalmente sustentáveis, unidades de ensino, e o desenvolvimento tecnológico, inovação e investigação.

Vender casa em apenas uma semana. À primeira vista parece missão impossível, tendo em conta todas as burocracias envolvidas. Mas não tem de ser mesmo assim. Chegaram a Portugal as iBuyers – Instant Buyers, em inglês -, empresas que compram casas diretamente aos proprietários num “instante”, isto é, entre sete e dez dias. Mas há uma contrapartida: as casas são compradas com desconto.