Norma aprovada pela câmara de Lisboa permitiu que o BES poupasse mais de 500 mil euros
Uma polémica sobre o licenciamento de um grande edifício que o Banco Espírito Santo (BES) queria construir na Avenida da Liberdade e na Rua Rosa Araújo, em Lisboa, para alargamento da sua sede, foi resolvida em 2010. A Câmara Municipal de Lisboa (CML) aprovou uma norma que visou acabar com as dúvidas suscitadas por um regulamento municipal. Essa norma interpretativa, proposta ao executivo camarário por António Costa, e oriunda dos serviços do vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, poupou mais de 500 mil euros ao BES.