Crédito habitação em Portugal

Juros altos mudaram o mercado de crédito habitação - como? Explicamos

Hoje, quem tem um crédito habitação ou está a pensar pedir financiamento para comprar casa acordou com boas notícias no que diz respeito às taxas Euribor, que voltaram a cair e a ter efeitos em baixa nas prestações da casa pagas em fevereiro. E perspetiva-se que as taxas Euribor possam cair ainda mais assim que o Banco Central Europeu (BCE) começar a descer os juros diretores - o que está previsto para o verão, embora dependa da conjuntura internacional. Mas como se comportou o mercado do crédito habitação em Portugal em 2023? A verdade é que o contexto continuou a ser marcado pelos altos juros e baixo poder de compra, o que gerou mesmo uma descida de novos contratos de crédito habitação. E quem decidiu avançar empréstimos comprou casas mais baratas que há um ano, apresentou melhores salários, deu mais dinheiro de entrada e optou, sobretudo, pela taxa mista.
Fixar a prestação da casa

Fixar a prestação da casa: mais de 5 mil famílias já aderiram

Os pedidos de adesão à fixação da prestação da casa durante dois anos têm estado a aumentar, para fazer face aos elevados juros que ainda se fazem sentir. E muitos têm sido aprovados. Só os bancos Santander, Millenium bcp e Crédito Agrícola já fixaram as prestações da casa a mais de cinco mil famílias. Também a adesão à bonificação dos juros tem estado em alta, com os mesmos bancos a aprovaram quase 25 mil pedidos.
Usar poupanças para amortizar crédito habitação

Usar depósito a prazo para amortizar crédito habitação: há comissões?

As prestações da casa dispararam nos últimos tempos, sobretudo, as relativas a créditos habitação indexados a taxas Euribor, na sequência da subida das taxas diretoras por parte do Banco Central Europeu (BCE). Muitas pessoas têm de encontrar soluções para tentar minimizar os encargos financeiros, sendo que uma das alternativas passa por usar poupanças – depósitos a prazo – para amortizar o empréstimo da casa. Será esta uma boa decisão? É uma solução que acarreta outros custos, como o pagamento de comissões? Explicamos tudo sobre este assunto no artigo desta semana da Deco Alerta.
Prestações da casa a descer

Novos créditos habitação: juros descem pelo 2º mês consecutivo

As recentes descidas das taxas Euribor já estão a ter efeitos nos novos créditos habitação em Portugal. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira divulgados mostram que, nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu para 4,342% em dezembro, sendo esta a segunda diminuição registada nos últimos 20 meses. E, em resultado, também as prestações da casa ficaram ligeiramente mais baratas. Mas olhando para a totalidade dos empréstimos habitação voltou-se a sentir uma subida dos juros, assim como das prestações da casa, que estão em máximos de 2009.
Medo de perder a casa

Rendas altas e baixos salários: portugueses temem perder a casa

O desequilíbrio entre a falta oferta e a elevada procura têm sido o principal responsável pela subida dos preços das casas para comprar e arrendar em Portugal. Acontece que as casas atingiram valores incompatíveis com o rendimento médio dos portugueses, o qual ainda está pressionado pelo alto custo de vida e juros nos créditos. E há mesmo quem vive numa casa arrendada e tenha receio de não ver o contrato de arrendamento renovado. Embora em menor percentagem, também há quem esteja em vias de deixar de pagar o empréstimo habitação e perder a casa para o banco.
O que muda na habitação em 2024

Subida de rendas e apoios ao crédito: o que muda na habitação em 2024

O ano de 2024 arranca com o problema de falta de habitação por resolver, o polémico Mais Habitação em vigor e ainda eleições legislativas à espreita. O futuro da habitação em Portugal continua incerto, mas há várias linhas orientadoras traçadas em 2023, que vão continuar a mexer com a carteira dos portugueses. Do aumento das rendas aos apoios ao crédito habitação, passando pelo período transitório do regime de residentes não habituais (RNH) previsto no Orçamento de Estado para 2024 (OE2024). São várias as heranças deixadas pelo Governo socialista de António Costa – que hoje está em gestão – e que vão continuar a mexer com a habitação no nosso país. Fica a conhecer quais são neste guia preparado pelo idealista/news.
Fixar a prestação da casa

Fixar a prestação da casa: maiores bancos já receberam 14 mil pedidos

A fixação da prestação da casa durante dois anos é um dos mais recentes apoios públicos às famílias que estão a pagar créditos habitação mais caros. E, até agora, os pedidos de adesão a esta ajuda que visa reduzir os juros até 30% têm estado a escalar. Só os cinco maiores bancos em Portugal já registaram 14.367 pedidos dos mutuários para fixar a prestação da casa. Destes, 2.580 famílias já estão a pagar prestações mais baixas. Também os pedidos à bonificação dos juros estão a aumentar.
Poupanças das famílias a aumentar

Poupanças vão ajudar a reduzir despesas com o crédito da casa em 2024

Um ponto de viragem na economia portuguesa está a surgir no horizonte. Depois das famílias terem enfrentado uma elevada inflação, redução do poder de compra e altos juros, tudo indica que o próximo ano dará maior estabilidade aos orçamentos familiares. Isto porque a recente redução da inflação, a par da dinâmica do emprego e dos salários, vão contribuir para elevar o rendimento real das famílias. E também as taxas Euribor já estão a dar sinais de descida, embora que ligeiros, permanecendo, ainda assim, em níveis elevados. Por tudo isto, o Banco de Portugal (BdP) antecipa que as poupanças das famílias vão subir de 6,4% este ano para 8,4% já em 2024. Mas, com estas poupanças, as famílias endividadas deverão “reduzir mais expressivamente as suas despesas” com o crédito habitação.
Euribor a descer em 2024

Alívio no crédito habitação: Euribor e prestação da casa tendem a cair

Suportar a forte subida das prestações da casa e o aumento do custo de vida, devido à inflação, foi o grande desafio das famílias ao longo de 2023. Embora estejam longe de voltar aos tempos da vida barata, os portugueses começam agora a sentir um alívio na carteira: a inflação nacional recuou para 1,5% em novembro, os juros diretores do Banco Central Europeu (BCE) vão manter-se inalterados no patamar dos 4%, pelo menos, até janeiro de 2024. E as taxas Euribor a 6 e 12 meses estão a descer ligeiramente desde novembro, estando agora abaixo dos 4%, refletindo-se nas prestações da casa. No entanto, e apesar da suavização das prestações da casa em novembro, os analistas acreditam que as taxas Euribor não deverão descer muito mais no imediato, verificando-se antes uma estabilização dos atuais níveis - isto tendo em conta que o regulador europeu liderado por Christine Lagarde deixou as taxas de juro inalteradas pela segunda vez consecutiva na reunião de política monetária que decorreu esta quinta-feira, dia 14 de dezembro. Quanto a 2024, o futuro ainda é incerto, dependendo do comportamento da inflação e da economia, que vai condicionar as decisões futuras do guardião do euro, isto é, se avança ou não com cortes.
Crédito habitação em Portugal

Crédito habitação: famílias mais jovens têm maiores taxas de esforço

Há dois anos, o universo do crédito habitação era bem diferente. As taxas de juro estavam nos níveis mais baixos de que há registo. E as famílias tinham maior poder de compra, uma vez que não estava pressionado pela alta inflação que se instalou a partir de 2022. Mas nem por isso deixou de haver famílias em dificuldades. Fazendo um retrato ao país, o Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que já em 2021, 20% dos mutuários com taxas de esforço mais elevadas utilizavam mais de um quinto do rendimento para fazer face às prestações da casa. E, na altura, as famílias mais jovens já apresentavam taxas de esforço superiores à dos mutuários dos restantes escalões etários.