
Venda de casas expresso: 11% da oferta fica menos de 7 dias no mercado
A venda de casas em Portugal caiu em 2023, muito por culpa da escassa oferta de habitação a preços acessíveis, a par dos elevados juros no crédito habitação e dificuldade de poupar dinheiro num contexto de alta inflação. Mas em 2024 poderá observar-se um ponto de viragem, já que os juros na habitação estão a descer e há novos apoios para comprar casa, como a isenção do IMT para jovens. A verdade é que continua a haver casas no mercado que estão mais ajustadas quer ao orçamento, quer às necessidades das famílias, sendo, por isso, vendidas mais rápido. Talvez por isso mesmo é que cerca de 11% das casas à venda anunciadas no idealista no primeiro trimestre do ano estiveram menos de uma semana no mercado. Já 22% destas casas para comprar esteve no mercado entre duas semanas e um mês, 24% entre um e três meses, 34% entre três meses e um ano e 9% mais de um ano, segundo uma análise de dados publicada pelo idealista, o Marketplace imobiliário do sul da Europa e editor desta newsletter.