As taxas Euribor estão em terreno negativo em vários prazos, incluindo a três meses, o que faz com que muitas famílias possam vir a pagar uma prestação mais baixa pelo empréstimo concedido pelo banco para a compra de casa. A Caixa Geral de Depósitos (CGD) é, no entanto, das 25 instituições bancárias que definem a Euribor a única que não dá taxas negativas. Mas admite vir a fazê-lo.
Segundo o Jornal de Negócios, a CGD nunca apresentou ao European Money Market Institute uma taxa com valores negativos, sendo a única das 25 instituições bancárias que definem este indexante a não dar taxas negativas.
“As taxas praticadas pela CGD no mercado interbancário resultam da evolução do mercado em cada momento, pelo que as mesmas poderão vir a evoluir para negativas, dependendo para tal da evolução e comportamento desse mesmo mercado”, disse fonte oficial do banco estatal, citada pela publicação.
Euribor a três meses cai pela primeira vez para terreno negativo e pode beneficiar 666 mil famílias
A taxa Euribor a três meses caiu esta terça-feira para valores negativos (-0,001%), menos 0,002% que na segunda-feira, o que acontece pela primeira desde que foram criadas estas taxas. Uma situação que pode beneficiar 666 mil famílias.
Crédito à habitação: tudo o que precisas saber sobre o impacto das taxas Euribor negativas
O Banco de Portugal (BdP) já abordou a descida das taxas Euribor para valores negativos, tendo referido que todos os bancos têm de refletir a queda das mesmas nos contratos de crédito, nomeadamente nos empréstimos concedidos para a compra de casa. E agora, o que vai acontecer? Que efeitos práticos terão as Euribor negativas (atualmente, apenas a Euribor mais curta, a um mês, está em terreno negativo)?
BdP obriga bancos a refletir Euribor negativas nos créditos
O Banco de Portugal (BdP) veio a público abordar as repercussões de uma eventual descida das taxas Euribor para valores negativos, um assunto muito debatido nas últimas semanas. Segundo o regulador, nos contratos de crédito com consumidores e empresas que utilizem a taxa Euribor como indexante – usada em Portugal para efeitos de crédito à habitação – os bancos vão ter de refletir os valores negativos destas taxas de juro.
Bancos compensam descida das Euribor com aumento dos spreads
Os bancos compensaram a descida das taxas Euribor verificada nos últimos anos com o aumento da margem retirada ao cliente, ou seja, o spread. Os contratos mais antigos de crédito à habitação têm beneficiado da baixa da componente dos juros e os mais recentes têm sido penalizados com o aumento dos spreads. Se juros e spread pesam agora 25% na despesa com o empréstimo da casa, em 2003 serviam para pagar metade da prestação.
Euribor a subir: novos créditos habitação ficam (um pouco) mais caros
Não há boas notícias para quem está a pensar contratar um crédito habitação em setembro. As taxas Euribor subiram para todos os prazos em agosto face a julho, elevando ligeiramente as prestações da casa. Já quem está a pagar um empréstimo da casa verá a prestação mensal ser revista em baixa, uma vez que a Euribor continua mais baixa do que há seis ou 12 meses.
Banca sente maior procura por crédito para casas pré-fabricadas
As casas pré-fabricadas têm-se afirmado cada vez mais como uma alternativa à aquisição de habitação tradicional, por muitas vezes envolverem custos bem mais baixos. E a banca tem estado bem atenta a esta tendência, sentido mesmo uma maior procura por crédito para a aquisição de casas pré-fabricadas no país.
Garantia pública estimula cada vez mais jovens a comprar casa usada
A procura por crédito habitação com garantia pública entre jovens até aos 35 anos continua a ganhar ritmo. Em julho, o número de contratos neste regime aumentou 6,1% face a junho, enquanto o montante financiado cresceu 6,5%, segundo dados do Banco de Portugal. O mesmo mês foram assinados 2,4 mil contratos de crédito com garantia do Estado, num total de 475 milhões de euros. Estes empréstimos representaram 45,6% dos contratos e 46,8% do montante global contratados por jovens para aquisi
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