Medida já anunciada em Itália – Portugal também a adotará – foi anunciada pelo primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez.
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Governo espanhol ajuda famílias com criação de moratórias no pagamento da prestação da casa
GTRES

Espanha seguiu os passos de Itália e vai também criar uma moratória que liberta as famílias mais afetadas pela pandemia do novo coronavírus do pagamento das mensalidades do crédito à habitação. Uma medida, de resto, que também se vai verificar em Portugal, com o Governo a prever a existência de nova legislação até final de março. 

A medida para as famílias espanholas foi anunciada pelo primeiro-ministro Pedro Sánchez, que não adiantou, no entanto, muitos detalhes sobre quem poderá beneficiar da possibilidade de adiar o pagamento das prestações de crédito à habitação, nem durante quanto tempo.

Em causa está uma iniciativa inserida num pacote de medidas do Governo espanhol para reduzir o impacto económico da crise provocada pela propagação do Covid-19: são 200 mil milhões de euros (quase 20% do PIB do país) de investimento, o maior esforço económico da história da democracia espanhola, segundo o primeiro-ministro. “São tempos extraordinários que requerem medidas extraordinárias”, referiu Pedro Sánchez, assegurando que “ninguém ficará para trás, especialmente os que agora irão necessitar de proteção”.

No caso concreto da criação da “moratória do pagamento de hipotecas [crédito à habitação] para as famílias mais vulneráveis”, o governante assegurou que “nenhuma pessoa numa situação económica difícil perderá a sua habitação” e que “ninguém vai ser despejado”.

Esta é, de resto, a única informação pública conhecida sobre o tema em Espanha (ver imagem).

Governo espanhol ajuda famílias com criação de moratórias no pagamento da prestação da casa
Vicepresidencia de Derechos Sociales y Agenda 2030

Para Fernando Encinar, porta-voz do idealista, “as medidas são positivas para proteger as famílias mais vulneráveis face ao impacto económico que sem dúvida terá a pandemia, ajudando-as a mitigar a queda das suas situações económicas”. “Ainda assim, não se conhece atualmente com exatidão a profundidade da medida, é preciso esperar que ‘saia’ o diploma para perceber com detalhe quem e sob que circunstâncias poderá ser beneficiado”, acrescentou.

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