'Stock' dos empréstimos para a compra de casa subiu em novembro para 94.749,7 milhões de euros, o valor mais alto desde outubro de 2016.
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Crédito à habitação ao rubro em plena pandemia
GTRES
Lusa

O total de empréstimos concedidos pelos bancos às famílias continuou a subir em novembro de 2020, atingindo máximos desde setembro de 2015, com os créditos à habitação a somarem o valor mais elevado desde outubro de 2016. Segundo dados divulgados esta terça-feira (5 de janeiro de 2021) pelo Banco de Portugal (BdP), o 'stock' dos financiamentos aos particulares ascendia no final de novembro – em plena pandemia da Covid-19 – a 120.415,5 milhões de euros, mais que em outubro (120.041,5 milhões de euros) e que no período homólogo (118.836,1 milhões de euros).

É preciso recuar até setembro de 2015 para encontrar um ‘stock’ mais alto de empréstimos a particulares, sendo que nesse mês este valor atingiu os 120.603,8 milhões de euros.

Nos particulares, destacam-se os empréstimos à habitação, cujo valor aumentou para 94.749,7 milhões de euros em novembro passado, o valor mais alto desde outubro de 2016 (em que ascendeu a 94.907,3 milhões de euros) e acima dos 94.237,3 milhões de euros de outubro e dos 93.385,1 milhões de euros de novembro de 2019.

A tendência foi oposta no crédito ao consumo, com os valores de novembro a apontarem para um ‘stock’ de 19.059 milhões de euros, abaixo de outubro (19.277,5 milhões de euros), mas acima do mês homólogo de 2019 (18.499,3 milhões de euros).

Já os empréstimos para outros fins totalizavam 6.606,8 milhões de euros em novembro, mais 80,2 milhões de euros que em outubro, mas abaixo dos 6.951,7 milhões de euros de novembro do ano passado.

Quanto ao malparado, no crédito à habitação manteve-se em novembro nos 0,7%, o mesmo valor de outubro e abaixo dos 1,0% do mesmo mês do ano passado.

Já no crédito ao consumo e outros fins, o malparado representava 6,4% em novembro, tendo-se mantido estável face a outubro e abaixo dos 7,1% de novembro de 2019.

Ainda segundo os dados divulgados pelo BdP, os depósitos de particulares nos bancos residentes aumentaram dos 158,6 mil milhões de euros do final de outubro para 160,2 mil milhões de euros no final de novembro.

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