ADENE e Associação Portuguesa de Bancos juntam-se para promover um financiamento imobiliário mais sustentável em Portugal.
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Riscos no crédito habitação
Foto de Karolina Grabowska no Pexels

Na hora de conceder um crédito habitação, os bancos têm em conta uma série de fatores para calcular os potenciais riscos de incumprimento e desvalorização dos imóveis hipotecados. E um deles tem ganho relevância nos nossos dias: a eficiência energética das casas. Foi por isso mesmo que Associação Portuguesa de Bancos (APB) e a ADENE resolveram avançar com um protocolo de cooperação, no qual vai ser partilhada informação sobre os certificados energéticos para “avaliar melhor o risco" dos créditos da casa. A ideia também passa por promover um financiamento mais sustentável no país.

Vai ser esta segunda-feira, dia 26 de fevereiro, que a ADENE e a APB vão assinar um protocolo de cooperação, que visa a partilha de dados e informações de ambas as partes, explicam em comunicado enviado às redações:

  • a ADENE vai partilhar informação sobre certificados energéticos de edifícios com a banca, “o que permitirá às instituições financeiras aderentes avaliar melhor o risco de crédito associado a financiamentos para habitação e outros projetos imobiliários”;
  • as instituições financeiras, por seu lado, comprometem-se a disponibilizar dados agregados à ADENE sobre os créditos imobiliários que concedem para obras de renovação energética.

“O compromisso entre a ADENE e a APB vai permitir incentivar os bancos aderentes a oferecerem produtos e serviços financeiros mais sustentáveis, promover a transparência e o acesso à informação sobre a eficiência energética dos edifícios, e contribuir para a descarbonização da economia portuguesa”, explicam no documento.

Por isso mesmo, admitem que este protocolo “é um passo importante para o desenvolvimento de um mercado de financiamento sustentável em Portugal”, contribuindo para os objetivos da Estratégia de Longo Prazo para a Renovação Energética dos Edifícios (ELPRE), que prevê a renovação energética de 35% dos edifícios existentes em Portugal até 2030.

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