Informação errada gera problemas: Há cães registados como raça perigosa e que não o são; animais dados como mortos que estão vivos.
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Animais de estimação: novo registo lança o caos e plataforma recebe "chuva" de pedidos de ajuda
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Os donos de cães, gatos ou furões passaram a ter de registar obrigatoriamente os seus animais de estimação no sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC), a plataforma que juntou as bases de dados de veterinários e municípios. Desde a entrada em vigor da nova lei, o caos instalou-se: os pedidos de ajudam dispararam e há muita informação errada nos registos.

A plataforma SIAC, conta o Jornal de Notícias, recebe cerca de mil emails por dia com dúvidas e pedidos de ajuda, uma situação que deverá ficar regularizada até ao final do ano, de acordo com as declações de Bruno Rôlo, do Sindicato Nacional de Médicos Veterinários, ao diário. Cães registados como raça perigosa e que não o são ou animais dados como mortos e que estão vivos são alguns dos exemplos de erros que estão a aparecer.

Bruno Rôlo admite que os problemas existem, em grande parte devido à duplicação de registos nas duas bases de dados, a dos veterinários (SIRA) e a dos municípios (SICAFE). “Como os campos das plataformas não eram iguais, houve problemas na migração. A nova plataforma assume os dados mais recentes, na maioria das vezes são os dados do SICAFE que prevalecem e muitos estão mal introduzidos”, referiu o responsável, garantindo que os problemas estão a ser resolvidos.

O diploma criou uma taxa de registo de 2,50 euros. Mas sabe-se agora que, afinal, os custos vão ser maiores: tudo depende do veterinário, uma vez que à taxa do registo acresce a colocação do microchip e o valor da consulta.

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