
Os preços mundiais do café subiram 8% em novembro, após a queda de outubro, e voltaram a atingir os níveis mais elevados desde 1977, revelou recentemente a Organização Internacional do Café (OIC).
O seu índice de preços composto tem uma média de 270,72 cêntimos dos EUA (256,15 cêntimos de euro) por libra produzida, o equivalente a cerca de 453 gramas, o que representa o seu nível mais elevado desde maio de 1977 e um aumento de 67,6% face a novembro de 2023.
Entre os fatores que explicam o aumento do preço do café, a organização mencionou a tempestade tropical Sara, que em novembro causou graves danos nas regiões cafeeiras da América Central.
É referida a previsão de quebra da produção no Brasil e os atrasos na atividade do maior porto daquele país devido à falta de infraestruturas, o atraso na colheita no Vietname, o conflito no mar Vermelho e os baixos níveis de água no canal do Panamá devido à seca.
Outro fator a ter em conta foram as dúvidas sobre a entrada em vigor do regulamento europeu contra a desflorestação.
O preço do café macio colombiano aumentou 10,5% mensalmente em novembro, para 306,21 cêntimos (289,66 cêntimos de euros), e o dos outros cafés suaves aumentou 10,2%, para 304,98 cêntimos (288,52 cêntimos de euros).
Em outubro, as exportações globais de grãos de café verde totalizaram 9,95 milhões de sacas de 60 quilogramas, mais 15,8% do que no mesmo mês de 2023.
A OIC indicou que as vendas de café natural brasileiro cresceram 12,1% nesse mês, para 4,18 milhões de sacas e os do tipo robusta aumentaram 21,6%, para 3,11 milhões.
Por região, as exportações da América do Sul aumentaram 12,4% (6,69 milhões de sacas), os da Ásia e Oceânia, 15,2% (2,49 milhões), os de África, 31,9% (1,46 milhões) e os do México e da América Central, 8,8% (0,5 milhões).
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